A notícia foi avançada a semana passada e tem gerado, desde então, uma onda de protestos. É intenção do Governo aumentar os impostos sobre as bebidas e o tabaco, algo que tem sido muito mal recebido não só pelos players dos referidos sectores, como também por algumas bancadas parlamentares.
O anúncio de Paulo Portas
Paulo Portas afirmou na passada segunda-feira que “haverá agravamento da tributação sobre o álcool e o tabaco”, deixando os vendedores de tabaco e os produtores de bebidas espirituosas ou do vindo do Porto extremamente descontentes com a possível decisão. A indústria argumenta que, caso a intenção seja obter mais receitas, “não é aumentando os impostos que o objectivo passa a ser cumprido. Antes pelo contrário, é preciso congelar ou até baixar os encargos fiscais sobre estes produtos”.
Aumentos sucessivos
De salientar que estes aumentos já têm vindo a ser praticados nos últimos dois anos. Ainda assim e apesar dos sucessivos aumentos de impostos sobre o álcool e o tabaco, a verdade é que o peso desta distribuição nas receitas fiscais do estado tem sido menor. Dados avançados estimam que em 2012 a soma do imposto sobre o tabaco com o imposto sobre o álcool dava um total de 4,46%. Em 2013, o mesmo valor ficava em 4,09%.
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