As notícias não são as melhores para a Fnac e, de certa forma, para a economia portuguesa que também retira mais-valias do sucesso das empresas. Dados divulgados esta semana, apontam para uma forte queda nas vendas na Fnac nos últimos dois anos.
Vendas em 2012
Em 2012, a Fnac Portugal facturou menos 50 milhões de euros do que em 2008, ficando nos 279 milhões.
Segundo Claúdia Almeida e Silva, directora-geral da Fnac Portugal, em 2013 as vendas conseguiram registar uma queda menos acentuada. A redução de custos e as novas estratégias implementadas poderão estar na origem de alguma da recuperação das vendas em 2013.
Nova estratégia Fnac
Com a chegada da troika a Portugal, a economia sofreu um forte impacto e a verdade é que todos os sectores acabaram por ser afectados por causa disso. Segundo a directora-geral, 2011 e 2012 foram anos de grande impacto e de quedas acentuadas nas vendas. Agora, “a Fnac desenhou uma estratégia diferente, apostando em lojas mais pequenas, pensando também em associar-se a novos parceiros para crescer no mercado através do regime de franchising“.
Exemplo disso é a nova loja do Centro Comercial Amoreiras, inaugurada no passado dia 5 de Dezembro. Este novo espaço tem apenas 450 metros quadrados, dimensão que fica muito longe da das lojas tradicionais da Fnac e servirá como rampa de lamçamento para a nova estratégia referida.
Paralelamente, a estratégia passará pela aposta em novas categorias de produtos, sejam produtos infantis ou utensílios de cozinha.
Estes novos caminhos servirão para equilibrar o forte rombo relativamente aos produtos tradicionais, (discos, dvd, livros, entre outros), causado também por toda a alteração na economia verificada a nível nacional.
O crescimento online também está presente de forma muito vincada na nova estratégia da Fnac.