Se está nos seus planos futuros emigrar para os Estados Unidos da América (EUA) é melhor que comece já a tomar nota.
Antes de poder partir para “terras do Tio Sam” ainda tem um longo caminho a percorrer. Mas nós queremos facilitar-lhe a vida e para tal deixamos-lhe aqui algumas dicas para que possa preparar a sua viagem.
A caminho do “sonho americano”
Certamente conhece a expressão “living the American dream” (viver o sonho americano em português). A expressão “acenta que nem uma luva” aos milhares de portugueses que já vivem nos EUA e/ou aos que pretendem deixar Portugal e atravessar o Atlântico.
Só para ter uma ideia, em 2013 mais de 128 mil portugueses deixaram o país para tentar a sorte noutros países e os Estados Unidos destacaram-se como um dos destinos de eleição.
Mas o “sonho americano” não se faz de filmes e passeios na 5ª avenida em Nova Iorque. Se pretende emigrar para os Estados Unidos e construir uma vida em território americano é melhor que comece a mentalizar-se para enfrentar um mercado de trabalho deveras competitivo, mas que promove – em simultâneo – o talento e a meritocracia de cada profissional.
Entre as ofertas de emprego com mais procura nos EUA estão as vagas para programadores de software, especialistas de marketing, analistas financeiros, profissionais de logística, intérpretes e tradutores, engenheiros petrolíferos ou fisioterapeutas. E no que às remunerações diz respeito, saiba que o salário mínimo ronda os 7,25 dólares por hora (cerca de 6€).
Agora que tem alguma informação básica está pronto para começar a procurar emprego?! Então espreite estes sites:
1. USAJobs
2. Monster
3. GlassDoor
5. JobDiagnosis
6. Beyond
Vistos de Trabalho
Se quer realmente emigrar para os Estados Unidos o primeiro passo deve ser reunir toda a informação possível sobre as autorizações de trabalho no país. Isto porque obter um visto de trabalho para os EUA não é “pera doce”. Feita a solicitação tem que passar, por exemplo, por uma entrevista com as autoridades americanas. E aqui a coisa fica ainda mais complicada, já que desde 2012 as entidades diplomáticas americanas em território português deixaram de emitir vistos. Agora, todas as entrevistas no âmbito da solicitação ou atribuição de vistos são conduzidas em Paris.
Mas existem várias categorias de vistos, nomeadamente:
1. Trabalhadores prioritários
2. Membros de categorias profissionais
3. Profissionais liberais, trabalhadores qualificados e não qualificados
4. Imigrantes especiais
5. Investidores
6. Criação de empregos de forma geral
7. Criação de empregos em áreas específicas
Mas calma, a sorte ainda pode estar do seu lado. Nos EUA existe a chamada “Lotaria de vistos” ou, melhor dizendo, o Programa anual de vistos de diversidade, que atribui – de forma aleatória – cerca de 50 mil vistos para cidadãos de países com baixas taxas de emigração para território americano.
Habitação
A habitação não é propriamente barata nos EUA (quando comparado com a nossa realidade). A título de exemplo, um T1 fora das zonas “in” ou “Upper” – como dizem os americanos – pode custar algo como 1400€/mês.
Entre os sites mais usados nos EUA para procurar casa, constam os seguintes:
1. Trulia
2. Zillow
3. Realtor
4. Rent
5. Apartments
6. ForRent
Salários
No que toca a remunerações, o salário mínimo nos Estados Unidos da América ronda os 7,25 dólares por hora, ou seja, cerca de 6 euros/hora.
Saúde & Segurança
Nos EUA – ao contrário do que acontece em Portugal – não existe um sistema público de saúde, pelo que é fundamental que se informe sobre as melhores opções e subscreva um plano de saúde. Pode ter a sorte de ter o seu seguro de saúde assegurado pela sua entidade patronal (quando encontrar emprego nos EUA). No entanto, saiba também que o Departamento de Saúde e Serviços Humanos oferece cuidados médicos básicos a emigrantes.
A segurança é possivelmente o assunto mais delicado. Desde o trágico 11 de Setembro que a segurança é uma das prioridades para os americanos. Após o ataque às Torres Gémeas do World Trade Center, foi criado o Departamento de Segurança Interna e implementada uma escala de níveis de alerta contra o terrorismo. Em casos de emergência deve contactar o “famoso” 911.
Fingers Crossed!
E porque repetir nunca é demais – e é uma forma de o ajudar a interiorizar a ideia – nada melhor que reforçar a premissa da preparação. É fundamental que se prepare (e bem) para que a sua aventura esteja destinada ao sucesso.
E já sabe nada melhor que contactar diretamente as entidades diplomáticas para obter mais (e melhores!) informações. Para isso consulte os seguintes endereços:
Disto isto, resta acrescentar: Good Luck!
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