Já é de conhecimento geral que a média de ordenados em Portugal é muito inferior à média europeia, mas os valores apresentados segundo um estudo da Deco não deixam margens para dúvidas.
Os resultados do estudo são avançados em notícia pelo Correio da Manhã e revelam “que a média dos ordenados oferecidos pelas empresas portuguesas é de 505 euros”. Pode ler-se que “Além de pagarem o ordenado mínimo, as empresas portuguesas cortaram benefícios e exigem, agora, mais horas de trabalho”.
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Este estudo é claro quando aponta para uma forte degradação dos salários, nomeadamente perante jovens qualificados, cujas horas de trabalho neste tipo de empresas portuguesas se estendem sempre, pelo menos, mais oito horas por semana do que é imposto legalmente.
Segundo a Deco, “estas são propostas salariais que mal dão para sobreviver e as condições de trabalho mais penalizadoras acabam por ser a realidade de um número crescente de portugueses”.
A associação que defende o consumidor vai ainda mais longe e garante que “definimos esta nova vaga como a geração dos 500 euros”, comparando-a com a geração mileurista, a qual tinha qualificações superiores mas era obrigada a viver em casa dos pais sem conseguir constituir família devido à média do ordenado ser de mil euros por mês”, conclui.
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