Há computadores portáteis de vários tamanhos, para propósitos diferentes. As características são muito importantes, mas não se deve esquecer se procura um híbrido ou um portátil convencional. Há muitas questões a ter em conta, por isso damos-lhe a conhecer os principais erros que comete ao comprar um portátil.
Vai comprar um portátil? Evite os 10 erros mais comuns
1. Comprar o modelo mais barato
O barato, por vezes, sai caro e este é um daqueles casos em que isso pode acontecer. É muito importante que tenha em consideração o computador que vai comprar como um todo, dando especial atenção às características do mesmo.
Tudo depende, também, da utilização que quer dar a um portátil. Suponhamos que procura um modelo capaz de trabalhar com aplicações pesadas em simultâneo, mas acaba por optar por um computador mais barato (e que, muito provavelmente, tem um processador mais fraco).
Rapidamente irá perceber que não fez a escolha acertada e que a capacidade de um processador é uma das principais componentes a ter em atenção quando se procura um dispositivo que trabalhe com vários programas ao mesmo tempo (por exemplo). Por isso, opte sempre por pedir ajuda a um profissional que o irá ajudar na sua escolha.
2. Comprar o modelo mais caro
Exatamente do “lado oposto”, pode acontecer que compre, ou esteja prestes a comprar, um computador extremamente caro para aquelas que são as suas necessidades. Isso acontece frequentemente com os portáteis da Apple, por exemplo, cujo design é, sem sombra de dúvidas, muito apelativo.
Mas o mais provável é que não precise de tanto espaço de armazenamento, ou até de um processador tão poderoso se só procura uma portátil para o dia-a-dia e, principalmente, só navega na Internet. Lembre-se: tudo depende da necessidade que tem enquanto utilizador.
3. Não pensar a longo-prazo
Um dos principais erros que comete ao comprar um portátil é optar por um modelo para a utilização que quer dar no momento, não pensando a longo prazo. É certo que encontra ótimos computadores com memórias RAM de 4GB e discos SSD de 128GB, por exemplo. Mas será que, daqui por alguns anos, já não terá esgotado esse espaço?
É muito provável que sim, principalmente se utilizar vários programas ou aplicações em simultâneo – com o passar do tempo, vai notar que a RAM já não responde com a mesma rapidez inicial, o que pode tornar-se um problema.
4. Ignorar as portas de entrada
Este é um erro frequente, sobretudo se tivermos em conta os computadores que são lançados ultimamente – nos quais algumas portas já não são contempladas (como, por exemplo, a entrada de cartões SD e portas USB convencionais).
Tenha muita atenção às entradas do computador que quer comprar, isto porque deve encontrar um modelo que inclua todas aquelas de que precisa e não um dispositivo que não contemple uma das suas principais necessidades.
5. Só se preocupar com a qualidade do ecrã
Não negamos: é importante ter um computador com boa qualidade de imagem, mas também devemos assumir que não precisará, à partida, de um dispositivo com resolução 4K. Este tipo de qualidade chega quase a ser impercetível em dispositivos mais pequenos, por exemplo, pelo que não compensa o preço que irá pagar pelo computador.
A não ser que procure um monitor maior, com mais polegadas, não precisa de tanta qualidade no caso de portáteis mais pequenos. A verdade é que um ecrã 4K fica-lhe bem mais caro e compromete, na maior parte das vezes, a vida útil da bateria do computador.
6. Não testar antes de comprar
Sempre que possível, experimente o computador que quer comprar o mais possível. Consegue fazê-lo na maior parte das lojas da especialidade, podendo, inclusive, comparar o modelo que tem debaixo de olho com outros que possam ser do seu interesse.
Deve, por isso, testar o máximo de componentes possível antes de decidir qual o computador que vai comprar. Elementos como o software, o touchpad e até o próprio teclado podem ser determinantes na sua escolha final.
7. Desvalorizar o tamanho do ecrã
Não o faça, até porque ele é determinante para a utilização que dará a um computador. Se procura um modelo fácil de transportar e flexível, não vai precisar de um portátil de 15”, muito provavelmente. Mas se precisa de um computador para trabalhar em sítios específicos, talvez 15” não cheguem.
8. Focar-se apenas numa característica
Outro dos erros que comete ao comprar um portátil é focar toda a sua atenção numa só característica ou componente, esquecendo-se de todos os restantes aspetos que, no fundo, constroem o computador. Não adianta ter muita memória RAM se a bateria for fraca, por exemplo.
Nem tão pouco interessa ter um processador extremamente rápido e a melhor RAM do mercado se não utilizar software próprio (e muito pesado). Por isso, analise o computador como um todo, tendo em consideração todos os seus componentes.
9. Procurar portabilidade e leveza
É um ótimo plus, sem dúvida, mas não vai ao encontro das necessidades de um profissional de vídeo ou fotografia, por exemplo. É uma vantagem que encontramos, atualmente, em todos os ultrabooks, que, por sua vez, são dos modelos mais baratos do mercado.
Contudo, estes não darão resposta às suas necessidades enquanto profissional se precisar de um processador eficiente e de uma placa gráfica de outro mundo. Em alguns casos, a leveza e portabilidade não são tudo.
10. Assumir que um “2-em-1” é um portátil como os outros
Não é, sobretudo se o compararmos com os modelos mais standard que existem. Um portátil 2-em-1 é, no fundo, um tablet no qual pode acoplar um teclado – podendo trabalhar com ambas as componentes em conjunto ou única e exclusivamente com o tablet.
A verdade é que estes “portáteis” não são tão eficientes como os portáteis tradicionais, apresentando um tempo de resposta ligeiramente mais lento na maioria dos casos – até mesmo a navegar na Internet.
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