Catarina Milheiro
Catarina Milheiro
01 Set, 2022 - 13:30

Como escolher a zona certa para viver: subúrbios ou cidade?

Catarina Milheiro

Saber como escolher a zona certa para viver pode ser um autêntico desafio. Está na dúvida? Descubra dicas para acertar.

Eis a questão que muitos colocam: “Afinal, como escolher a zona certa para viver?”. A verdade é que se para uns a melhor zona para viver e criar família é no local onde sempre viveram, para outras pessoas não funciona bem assim.

Escolher a melhor zona para viver depois de deixar a casa dos pais, implica refletir sobre inúmeras questões. Independentemente de se tratar de uma casa alugada ou comprada, há que pensar em determinados fatores como os acessos, os preços, as necessidades e as expectativas.

Objetivos, ambições e expectativas profissionais também entram nesta panóplia de fatores associados à escolha do melhor local para viver. E se para uns a cidade é a única grande opção, para outros o campo acaba por ser mais atraente.

Para o ajudar nesta decisão, não basta considerar apenas os seus gostos. E no caso de existirem crianças, deve sempre pensar no que for melhor para toda a família, principalmente para elas.

Como escolher a zona certa para viver? 7 fatores a considerar

1.

Distâncias

Se também quer saber como escolher a zona certa para viver, deve começar por pensar nas distâncias. Ou seja, no tempo que demora a chegar à escola dos seus filhos e ao trabalho a partir dos subúrbios e da cidade.

E se para muitos o tempo é dinheiro, há que averiguar os acessos e meios de transporte disponíveis em cada zona – bem como as distâncias, horários e o custo-benefício de cada um deles.

Para além disto, deve equacionar outra questão: andar de carro e optar por uma opção mais cómoda, ou utilizar os transportes como uma via mais sustentável?

Apesar de todos sabermos que o carro é a opção mais dispendiosa, para muitos não existem transportes até ao local do trabalho, por exemplo. Portanto, deve refletir sobre isto e pensar se valerá apena mudar para uma zona em que tenha fácil acesso a transportes e optar assim por um estilo de vida mais económico e sustentável.

No entanto, o tempo que demora em cada uma das alternativas também deve ser tido em consideração no momento da decisão.

2.

Custo de vida

Tente perceber quais serão os seus gastos nos subúrbios e na cidade. Afinal, algumas zonas do país têm um custo de vida mais elevado do que outras.

Informe-se sobre o preço dos transportes, custos de arrendamento e compra de casa, prestações bancárias, combustível e até mesmo alimentação. Depois, avalie o seu orçamento para não correr o risco de ter que suportar gastos que não será capaz de pagar.

Em caso de dúvida, pode sempre pesquisar pelo custo de vida em cada zona para conseguir ter uma noção mais aproximada da realidade.

3.

Acesso a escolas e instituições de saúde

Um dos fatores que mais pesa normalmente na escolha da zona certa para viver é também a questão dos acessos a instituições de ensino e de saúde. Isto porque ter acesso a cuidados de saúde próximos é crucial, principalmente numa situação de emergência.

Se existirem crianças na família, a solução mais prática para o seu dia-a-dia talvez seja haver uma escola perto de casa. Repare, se as crianças conseguirem ir a pé para a escola, provavelmente terá menos uma preocupação caso não as consiga levar ou ir buscar por algum motivo.

4.

Proximidade a serviços e comércio

Saber como escolher a zona certa para viver implica ainda pensar sobre a proximidade a serviços e comércio. Já pensou ter que chegar a casa, dirigir-se ao supermercado por qualquer emergência e percorrer cerca de 20, 30 ou 40 km? Esta não parece ser uma solução que facilite a sua rotina diária.

Por isso mesmo, pesquise sobre o tipo de serviços presentes em cada zona (subúrbios e cidade) – desde um posto de correios, bancos, serviços de notariado ou até mesmo um restaurante perto para encomendar rapidamente uma refeição.

Contudo, ainda assim há quem prefira abdicar destas comodidades para optar por um estilo de vida mais saudável e sustentável. Se for este o caso, então também não haverá motivos para se preocupar. Afinal, tudo se resume à sua capacidade de adaptação.

5.

Proximidade com amigos e família

Viver longe da família e dos amigos não é de todo fácil. Não há nada como poder contar com a ajuda de alguém quando sentimos essa necessidade por algum motivo.

Além disto, é sempre reconfortante saber que podemos contar com aqueles que mais gostamos e por quem nos preocupamos. Por isto mesmo, deve considerar se valerá a pena viver longe da família e amigos e colocar os prós e contras numa balança.

6.

Vizinhança

Toda gente gosta de ter um vizinho simpático que nos cumprimenta logo pela manhã quando saímos para o trabalho, não é assim? Vale a pena refletir sobre a questão de ter uma boa vizinhança. Caso contrário, não nos sentiremos tão seguros e com sentido de pertença a uma comunidade.

Assim, antes de decidir qual a melhor zona para viver, avalie-a bem e garanta que vai inserir a sua família num local com boas referências e sem um histórico de problemas na comunidade.

7.

Probabilidade de ocorrência de catástrofres naturais

Por muito que este aspeto nos possa passar ao lado quando o assunto é escolher a melhor zona para viver, a verdade é que é extremamente importante refletir sobre isto.

O mundo está a mudar e as consequências dos nossos comportamentos no passado começam agora a surgir. Por isso mesmo, deve pensar se a casa que irá comprar ou arrendar está inserida num local seguro e sem perigo de incêndio ou tsunami, no pior dos cenários.

Evitar este tipo de sobressaltos é crucial para uma vida calma e em harmonia. Assim como pensar sobre todos os outros fatores associados à escolha do melhor sítio para viver.

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