Ekonomista
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02 Nov, 2013 - 10:36

Estado incentiva à poupança

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Os portugueses cada vez poupam menos, mas é importante continuarem a existir incentivos à poupança. É esse o caminho que o Estado mostra estar a seguir.

Estado incentiva à poupança

Assinalou-se, no passado dia 31 de Outubro, o Dia Mundial da Poupança. Para assinalar este dia, o Estado lançou um novo produto de poupança com oferta de taxas de juro superiores às praticadas no mercado.

A abertura das subscrições dos CPTM, mais conhecidos por Certificados de Aforro foi um sucesso, com mais de 30 milhões de euros investidos logo no primeiro dia. Isto deve-se sobretudo ao facto no novo instrumento para aforradores ter uma taxa de 2,75% no primeiro ano, 3,75% no segundo ano, 4,75% no terceiro ano e 5% nos dois últimos anos. A estas taxas que por si só já são excepcionais, poderá ainda acrescer um prémio de 0,8% indexado ao crescimento do PIB.

Para além das taxas, outra das vantagens desta modalidade de poupança é o facto do valor dos juros ser líquido de IRS, não existindo capitalização dos mesmos.

Numa altura em que a crise teima em não desaparecer, o novo Orçamento do Estado para 2014 traz novos cortes nos salários e pensões dos portugueses, entre outras medidas que farão, uma vez mais, diminuir o poder de compra. Ainda assim, esta é uma altura em que as pessoas se preocupam mais em investir na poupança, principalmente se os depósitos a prazo oferecerem taxas de juro tão apelativas quanto as que o Estado acaba de lançar.

Quanto poupam os portugueses?

Segundo dados recentes do Banco de Portugal, tem-se verificado um reforço da poupança privada em Portugal. Em Agosto, existiam 132 mil milhões de euros nos bancos, depositados por particulares. Este valor é superior em 12,9% comparativamente ao ano de 2010, por exemplo.

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