O recrutamento de mil técnicos superiores para o Estado já está a decorrer e o objetivo mantém-se o mesmo dos anos anteriores: qualificar e renovar o quadro de funcionários da Administração Pública.
Um dia antes de arrancar, o processo já somava mais de três mil pré-inscrições.
Neste artigo, damos-lhe a conhecer tudo o que precisa para fazer uma candidatura.
A bolsa de Recrutamento Centralizado foi uma ideia de Mário Centeno, em 2018, enquanto responsável pela pasta das Finanças. O primeiro concurso aconteceu em 2019, com os candidatos a prestarem as provas em janeiro do ano seguinte. A meta da altura era a mesma que o atual Governo define para o concurso que arrancou em 2023: contratar técnicos especializados para rejuvenescer a função pública.
Mas para este concurso o Governo espera obter melhores resultados – nos anos anteriores o objetivo não foi alcançado e não foi possível recrutar os mil técnicos superiores que, em 2019, era o número que correspondia às necessidades do Estado.
Recrutamento para a função pública: áreas em foco
Neste concurso de Recrutamento Centralizado, que já arrancou, o Executivo está focado na contratação de profissionais com perfis das áreas económica, jurídica e financeira, para além de profissionais especializados em controlo e avaliação de políticas públicas, e de gestão e planeamento patrimonial.
As mil vagas disponíveis são destinadas a profissionais licenciados que estejam à procura de uma nova experiência na carreira ou do primeiro emprego.
As ofertas de emprego podem ser conhecidas através deste link.
Como fazer a candidatura?
O processo de recrutamento de mil técnicos superiores para o Estado arrancou no dia 20 de outubro e estende-se até ao dia 6 de novembro, inclusive. As candidaturas são feitas exclusivamente online, através do site da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), onde os interessados encontram todas as informações sobre a bolsa de emprego para a função pública.
Assim, por meio de uma única candidatura online, os profissionais que se enquadrem nos perfis procurados podem concorrer a diversos postos de trabalho em diferentes serviços e órgãos.
Para concorrer, os candidatos devem aceder ao site oficial da DGAEP e inserir os dados de registo, ou criar conta. De recordar que o novo portal Emprego Público deverá substituir o site da Bolsa de Emprego Público (BEP) no futuro, mas que para já os dois portais mantêm-se a funcionar.
No entanto, se vai fazer a sua candidatura através do portal da DGAPE precisa de estar registado com acesso próprio – não servem registos anteriores noutros portais. Assim, ao aceder este portal, clique no menu “Candidatos“, na barra superior, e insira os seus dados de acesso ou crie uma nova conta.
O passo seguinte será preencher o formulário eletrónico necessário e fazer o upload dos documentos comprovativos dos requisitos exigidos.
Após esta candidatura, os perfis dos candidatos serão analisados e, de seguida, todos os candidatos admitidos farão uma prova de conhecimentos – que corresponderá a 70% da pontuação final da avaliação. A fase seguinte, para os candidatos aprovados na primeira prova, inclui uma avaliação psicológica – com a ponderação dos restantes 30% da avaliação.
Após a aplicação dos métodos inerentes à seleção dos candidatos, os mesmo são ordenados de acordo com os resultados obtidos através das respetivas ponderações.
Entrada na função pública: remuneração de referência
Atualmente, para um técnico superior, a remuneração de entrada na administração pública é de 1.333,35 euros brutos. Em 2024, com a atualização salarial prevista pelo Governo, esta remuneração será de 1.385,99 euros, tendo em conta
De salientar que a bolsa de emprego poderá permitir a contratação de profissionais por tempo indeterminado ou a termo resolutivo.