Share the post "Gosta de estar ao sol? Conheça os limites e siga os conselhos"
Estar ao sol é algo que devemos fazer com conta, peso e medida. Como tudo, apresenta vantagens e desvantagens e há algumas regras que devemos respeitar para tentar retirar apenas benefícios da radiação ultravioleta.
Por exemplo, o sol é a maior fonte natural de vitamina D e essencial para a fixação deste nutriente pelo nosso organismo. Mas, de que nos adianta ter mais vitamina D, se apanharmos um escaldão e colocarmos em perigo a nossa saúde?
A pensar nesta questão, um estudo da Universidade de Valência debruçou-se sobre o tempo de exposição solar que realmente precisamos para receber a dose diária recomendada de vitamina D, sem ter consequências negativas para a pele. Os investigadores concluíram que, no verão, precisamos apenas de 10 a 20 minutos de exposição solar. Já nos meses de inverno necessitamos de quase duas horas.
Os resultados mostraram ainda que uma pessoa comum, com um tipo de pele III (pele menos clara), não deve passar mais de 29 minutos por dia em exposição direta ao sol durante o mês de julho. Este é o tempo suficiente para ter a dose diária de vitamina D, não pondo em causa a saúde.
Para além de ser uma fonte deste nutriente, a radiação solar ultravioleta também ajuda a reduzir a pressão arterial. Como vemos, há benefícios, mas, com um maior tempo de exposição são maiores os perigos.
Nos próximos parágrafos, é deles que vamos falar, acrescentando algumas dicas para proteção de quem gosta de de aproveitar bons dias de praia/piscina.
7 perigos de estar ao sol demasiado tempo
Se não tivermos cuidado, a exposição solar em demasia pode provocar:
- Desidratação;
- Queimaduras;
- Descamação;
- Insolação;
- Cancro de pele;
- Melanoma;
- Envelhecimento precoce da pele.
Conselhos para quem quer e gosta de estar a sol
1. Evitar exposição entre as horas de maior calor e de radiação solar mais forte (entre as 11h e as 16h30).
2. Aplicar um protetor solar com um fator de proteção igual ou superior a 20, pelo menos meia hora antes de ir para a praia ou piscina.
3. Fazer um autoexame da pele com regularidade. Vigiar a cor, tamanho e contorno dos sinais que tenha na pele e, se houver com alguma alteração, contactar um médico.
4. Ter em consideração que existe a reflexão da luz solar, o que aumenta a exposição real – na areia (20%) e na água (5%).
5. Não deixar de usar protetor mesmo quando o tempo está nublado (a radiação atravessa as nuvens).
6. Aplicar uma quantidade significativa de protetor solar sobre todo o corpo, de forma a criar uma camada uniforme.
7. Após a exposição solar, hidratar bem a pele.
8. Se estiver muito tempo exposto ao sol, por razões profissionais ou lúdicas, utilizar camisola de manga comprida e chapéu com abas.
9. Manter os bebés até aos 6 meses, pelo menos, longe da exposição direta do sol e ensinar às crianças desde muito cedo os perigos e cuidados a ter com o sol.
10. Consumir frutas e legumes e beber muita água para manter uma pele saudável e hidratada.
11. Estar atento aos valores do índice ultravioleta que podem ser consultados na página do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
12. Evitar os solários, porque aumentam exponencialmente o risco de cancro e aceleram o envelhecimento da pele.
13. Usar um chapéu, uma camisa de cor escura e óculos de sol quando estiver exposto ao sol.
Estes cuidados devem ser redobrados – sobretudo no caso de crianças e pessoas com pele e olhos claros, que são dos principais grupos de risco no que toca à exposição solar.