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O sistema financeiro português não tem estado em bons lençóis nos últimos tempos, mas parece que a credibilidade dos banqueiros em geral é negativa a nível mundial.
Segundo um estudo feito pela Universidade de Zurique, na Suíça, conclui-se que os banqueiros têm uma tendência cultural para mentir, fazer batota e lucrar com isso. Este estudo revela que neste meio há uma tendência “natural para a desonestidade”, uma vez que “há uma cultura vigente no sistema financeiro que incentiva os banqueiros a mentir quando estão perante uma possibilidade de um ganho financeiro”.
A prestigiada Universidade de Zurique revela que o estudo foi simples de fazer, “bastou pedir a um grupo de banqueiros e funcionários da banca de investimento para atirarem uma moeda ao ar 10 vezes, sem ninguém ao pé de si para comprovar se tinha saído cara ou coroa, e depois reportar o resultado através de um e-mail. Mas antes de lançar a moeda ao ar, era revelado aos participantes qual era o resultado premiado com 20 dólares (por exemplo, cara) e qual não dava direito a nenhum prémio (a coroa)”.
Cada vez que um banqueiro revelasse que tinha saído cara, havia um prémio de 20 dólares. Mas, segundo as regras do estudo e “para introduzir um fatcor de competitividade na mente dos participantes, foi dito aos banqueiros que esse prémio só seria pago se o participante obtivesse ou número igual ou superior de “caras” do que um outro participante escolhido ao acaso”.
À partida, e à luz da lei das probabilidades, sairia 50% de caras e 50% de coroas. Mas, como os resultados não foram honestos, o estudo revela que “em média, o resultado foi caras em 58,2% das vezes, o que é um indicador de uma apresentação desonesta dos resultados por parte dos participantes”.
Este estudo tenta revelar que grande parte das pessoas que trabalham nesta área, poderão ter uma maior tendência para a desonestidade. No entanto, este comportamento é transversal a nível mundial.
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