A falta de pessoal nas escolas faz com que “em muitos períodos” as escolas funcionem “com pavilhões encerrados por falta de pessoal”, diz a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas.
6 mil funcionários a menos
Além de denunciarem a situação, os trabalhadores em funções públicas acusam ainda o Governo de recorrer a contratações precárias para a resolução de problemas permanentes e deixam o aviso: estão disponíveis para “todas as formas de luta”. Apesar de terem recebido do Ministério da Educação a garantia de que seriam tomadas medidas políticas para combater o recurso a trabalhadores precários, continuam a ser celebrados este tipo de contratos, havendo, contudo, “centenas de trabalhadores a quem são pagos 3,49 euros por hora, por períodos diários de trabalho que variam entre as 3,5 e as 4 horas”.
Além disso, no comunicado difundido pela FNSTFPS pode ainda ler-se que é recorrente ir “buscar algumas dezenas de trabalhadores colocados na mobilidade e que há muito deveriam estar em funções, nos serviços de onde foram dispensados”.
Defendem, assim, uma gestão do pessoal não docente exclusivamente pelo Ministério da Educação, abandonando a municipalização do setor, o descongelamento de vagas e a consecutiva celebração de novos contratos e ainda a transformação de contratos a prazo em vínculos aos quadros das instituições escolares.
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