Os Fidget Spinners estão na moda. São giros, desafiantes, coloridos e até há quem diga que têm capacidades terapêuticas. Contudo, também há histórias que apontam para ferimentos e perigos associados a este brinquedo.
Os perigos e os benefícios dos Fidget Spinners
O que é um Fidget Spinner
O Fidget Spinner é um pequeno dispositivo com três pontas cujo objetivo é fazê-lo girar. Este dispositivo possui um círculo fixo no centro e, com um movimento dos dedos, é possível fazer girar as pontas, criando uma rotação veloz com um efeito visual dinâmico.
Perigos dos Fidget Spinners
“Os Fidget Spinners são a moda do momento, logo são amplamente distribuídos. (…) As peças saltam com facilidade, por isso, se tem filhos pequenos (com menos de oito anos), tenha em mente que estes representam um potencial risco de asfixia” – é este o relato de Kelly Rose Joniec, uma mãe que viu a filha de dez anos quase sufocar por causa de uma peça de um Fidget Spinner. Felizmente, tudo acabou bem após uma rápida intervenção médica para retirar a peça da garganta da criança.
A história de Kelly Rose Joniec não é caso único, sendo amplamente conhecidos relatos de engasgamentos provocados pelas roldanas (umas de metal, outras de plástico) que se separaram do brinquedo. Mesmo quando as crianças são sensibilizadas para tal.
Razões mais do que suficientes para que vários grupos de proteção dos direitos da criança levantassem a voz exigindo que os Fidgets Spinners tragam um alerta na embalagem, para que os pais estejam conscientes dos perigos. No The Strait Times, um aluno de 15 anos pediu até que os Fidget Spinners passem a ser vistos como ferramentas e não como brinquedos, reconhecendo-lhe os benefícios mas também os perigos.
Benefícios dos Fidget Spinners
Há diversos benefícios que têm sido associados aos Fidget Spinners. Benefícios que vão desde a libertação do stress e da ansiedade à melhoria da capacidade de concentração. A opinião da comunidade científica, porém, não é unânime em relação a este brinquedo.
De referir que os dispositivos foi criado no início dos anos 90 por Catherine Hettinger e destinava-se, essencialmente, a crianças com autismo ou com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Enquanto observa ou sente o dispositivo em movimento, o utilizador pode manter o cérebro focado noutras atividades, aumentando a produtividade e combatendo alguma da falta de atenção provocada por alterações psicológicas.
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