Segundo a ministra, o Parque das Nações, ou Parque Expo foi criado com um determinado objectivo, no entanto, acabou por ir alargando as suas competências, de forma a justificar a sua existência. Actualmente é a empresa responsável por outras espaços como: o Oceanário de Lisboa, a Marina do Parque das Nações, a sala de espectáculos Pavilhão Atlântico e a Gare do Oriente.
Tendo em conta a situação do país, não estamos em tempos de gastar com o que não é essencial. Além disso, esta decisão foi tomada com vista a encontrar soluções para o pagamento da dívida do Parque Expo, que já chega às centenas de milhões de euros. A dívida espera-se liquidar com a venda de algumas participações da empresa.
Apesar de não ser a empresa que apresenta o balanço mais deficitário, no quadro de contenção financeira actual, a ministra considera não fazer sentido manter a existência da empresa e ainda sem saber qual o nível de poupança que será alcançado com a extinção da empresa, o certo é que pelo menos dá para pagar as dívidas, de forma a diminuir o prejuízo.
Apesar de vários espaços estarem sob a alçada do Parque Expo, cada caso é um caso. Portanto, o Pavilhão Atlântico vai ser privatizado. O Oceanário vai continuar na esfera pública, uma vez que dá lucro e desempenha uma importante função no desígnio do mar e da economia do mar. A Gare do Oriente que em parte pertence à Refer e ao Metropolitano de Lisboa, passará na totalidade para estas duas empresas. Finalmente, a Marina do Parque das Nações ainda não tem destino, mas provavelmente será feita a concessão a um privado.