A notícia não é absurda, mas acaba por chocar algumas pessoas. São mais de 600 os elementos da GNR, PSP e PJ que vivem actualmente com sérias dificuldades financeiras e que já se viram obrigados a recorrer a pedidos de insolvência pessoal.
A acumulação de créditos, os cortes nos salários e nos subsídios, entre outras razões, levam a que largas centenas de agentes estejam a passar por dificuldades financeiras e tenham já chegado a situações de penhoras de ordenados. A condição de agente de alta autoridade pode estar na origem de um certo desconforto ou vergonha em pedir ajuda, o que pode levar a situações de incumprimento mais graves.
É preciso frisar que o processo de pedido de insolvência pessoal é uma solução limite que pressupõe a entrega dos bens possíveis para cumprir as dívidas.
No melhor dos cenários, é previamente apresentado um plano de pagamentos aos credores, na tentativa de alargar o prazo e renegociar as condições de pagamento da dívida.