A rivalidade entre o Android e o sistema operativo dos iPhone é bem conhecida. A verdade é que, em causa, estão sistemas operativos muito diferentes, criados por marcas igualmente distintas. Este tipo de softwares está, no fundo, obrigado a acompanhar as inovações tecnológicas de forma a dar resposta às necessidades dos consumidores.
O mercado dos smartphones é um dos mais concorridos, com várias opções de dispositivos e marcas que surgem constantemente – e, outras tantas, que se reinventam. O fenómeno é esse mesmo: uma necessidade urgente e constante de lançar produtos que estejam à altura dos seus concorrentes e que se traduzam na compra por parte do consumidor final.
Para além de diferentes, estes softwares são atualizados constantemente através de notificações que os utilizadores recebem. Algumas vezes, são atualizados automaticamente e, outras, manualmente (através da ação do utilizador). As versões mais recentes, que colocam em confronto os sistemas em discussão, são o Android O e o iOS11.
Não é justo, contudo, afirmar que estes diferem muito entre si. Existem funções semelhantes, outras praticamente iguais, mas há funcionalidades do Android que o iPhone ainda não tem. Na listagem que se segue, poderá encontrar quatro das principais vantagens que o Android detém em relação ao iOS.
As funcionalidades do Android que o iPhone ainda não tem
1. As definições das aplicações
Se for detentor de um iPhone, naturalmente saberá que lhe cabe a si decidir com que app quer abrir determinado documento, link ou fotografia. Assim que um destes elementos surge no ecrã, é pedido ao utilizador que opte pela app mais lhe convém.
Se tiver acabado de transferir um documento em formato PDF, provavelmente quererá abri-lo no iBooks, mas, se tiver uma outra app de leitura, com funcionalidades próximas, poderá optar antes por essa. Se em causa estiver uma fotografia, pode escolher se pretende abri-la com o Google Drive ou até alojá-la no Google Fotos.
Num smartphone Android, este tipo de situações não acontece. Se aceder às definições das aplicações, é possível definir as apps que quer que abram determinado tipo de conteúdo. Se quer navegar unicamente no Chrome, pode defini-lo como browser principal; se definir o Waze como a aplicação que o deve encaminhar para uma morada, o Android obedecerá.
2. Controlo de notificações avançado
Se tem as notificações ativas no seu smartphone, é provável que seja bombardeado com vários tipos de conteúdos e atualizações diferentes. Num iOS, essa informação é recebida por ordem cronológica e vai-se organizando à media que recebe uma nova notificação.
Uma melhor organização e apresentação das notificações é uma das funcionalidades do Android que o iPhone ainda não tem. Em vez de condensar todos os avisos no ecrã principal (o bloqueado), armazena-as num separador que pode ser acedido pelo utilizador se o mesmo deslizar o dedo de cima para baixo.
Além disso, num Android pode, também, apagar as notificações fazendo uma pressão ligeiramente mais demorada do que a convencional. Ao exercer esta ação, a notificação será apagada. Para levar a cabo a mesma ação num iOS, precisa de deslizar cada notificação da direita para esquerda, até a poder “limpar”.
3. Gravação de chamadas
Uma das únicas funcionalidades do Android que o iPhone não tem, de todo. A gravação de chamadas é permitida no Android através do download de apps próprias para o efeito. Estas gravações podem ser realizadas gratuitamente e são vantajosas se estiver a ser entrevistado(a) por telemóvel, por exemplo.
Algumas marcas, como é o caso da Xiaomi, têm mesmo essa funcionalidade embutida no seu sistema, pelo que o utilizador não precisa de recorrer a outras apps para esse efeito. Apesar de existirem as mesmas apps para iOS, estas raramente funcionam em pleno, além de exigirem sempre que pague cada gravação realizada.
4. Opção multi-ecrã
Talvez a funcionalidade preferida dos maiores geeks e gamers da história. É quase como uma extensão de um computador para um smartphone, que permite ao utilizador dividir o ecrã do seu dispositivo para, dessa forma, acompanhar e utilizar duas apps em simultâneo.
Esta é uma funcionalidade que existe no Android desde 2012, mas apenas está disponível em iPads desde o lançamento do iOS 11.
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