A incerteza de decidir o futuro, um curso superior, uma profissão ou, até mesmo, onde estudar leva muitos jovens europeus a apostarem num GAP YEAR. Esta expressão não é nova, sobretudo, entre americanos, mas agora a moda chegou à Europa e são, cada vez mais, os jovens a apostarem numa espécie de “ano sabático”.
Não existe um caminho certo, um país a ir ou um local de culto, tudo depende dos gostos pessoais de cada um, mas os principais objectivos são a descoberta de novas culturas, auto-aprendizagem e quem sabe tomar decisões importantes.
A definição é simples “tirar um ano para encontrar oportunidades de trabalho, experiências novas, fazer voluntariado, conhecer-se ou, apenas, fazer turismo”, cada um é livre de definir o seu próprio programa, o importante é que saia da sua zona de conforto e no final a viagem tenha sido uma aprendizagem.
Muitos são aqueles que recorrem a organizações para terem o melhor ano das suas vidas, adiar os estudos, a entrada no mercado de trabalho e colocar a sua rotina em stand-by são os desafios que cada jovem tem de ultrapassar para viver em pleno esta experiência.
Os custos? Esses podem ou não ser penosos na carteira dos pais. Porque tal como o jovem decide o programa que quer fazer, decide que tipo de viagem pode fazer. Mas há testemunhos de jovens que num ano gastaram, somente, para alimentação. Andar à boleia, dormir em abrigos, hostels ou em associações pode ser uma solução viável para quem quer faze-lo sem gastar muito dinheiro.
Quem o faz – diz ser uma aventura inesquecível e que todos devem vivê-la pois faz com que sejamos mais tolerantes, respeitosos e menos materialistas, já que nesta viagem é imperativo crescermos.
Para muitos, o GAP YEAR é o derradeiro teste antes da vida adulta e torna-se o momento decisivo entre o que foram e aquilo que pretendem fazer.
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