Share the post "Gingko Biloba: a pérola da longevidade para o nosso cérebro"
É uma árvore ancestral, é super resistente e traz inúmeros benefícios para a saúde. Já ouviu falar da Gingko Biloba? Esta planta de origem oriental é conhecida por ser a melhor aliada da longevidade, preservando as capacidades cognitivas com o passar dos anos. Neste artigo, vamos ficar a saber tudo sobre este tesouro da medicina natural.
Tudo sobre a Gingko Biloba
Habita o planeta há milhões de anos, sendo considerada um fóssil vivo por se manter inalterada ao longo do tempo. É uma elegante árvore ornamental e, curiosamente, é muito comum nas cidades por ser bastante resistente à poluição.
Esta característica valeu-lhe a distinção por ter sido a primeira forma de vida a surgir a um quilómetro do epicentro após a destruição provocada pela bomba de Hiroshima, no Japão.
Fonte: PxHere/CC
Originária do sudeste da China, muito cultivada no Japão e na Coreia, é considerada uma árvore sagrada no Oriente. As folhas da Gingko Biloba são delicadas, de cor verde clara e forma de leque. Durante o inverno, mudam lentamente a coloração, ficando as suas folhas amarelas, dando à árvore um tom dourado.
Representa o renascimento na cultura oriental e na medicina natural representa o anti-envelhecimento. O seu contributo medicinal tem vindo a ganhar destaque na geriatria e não só. Tem também uma relevante importância como protetor vascular.
Vivemos mais tempo e queremos viver melhor. Mas o aumento da esperança média de vida nem sempre coincide com qualidade de vida. Viver mais tempo já é uma conquista das sociedades atuais desenvolvidas, mas viver com saúde e com a qualidade ainda é um assunto que tira o sossego à população em geral.
A natureza mostrou-nos que envelhecer pode ter outra trajetória, diferente da senilidade, e que é possível mantermos as funções cerebrais e cognitivas preservadas até ao fim da vida. É precisamente aí que entram alguns dos principais efeitos positivos que a Gingko Biloba oferece.
Principais usos terapêuticos da Gingko Biloba
- Melhora o rendimento intelectual;
- Aumenta a memória;
- Melhora a concentração;
- Trata zumbidos, dores de cabeça e vertigens, em caso de insuficiência vascular cerebral;
- Previne demência senil, tipo Alzheimer;
- Previne claudicação intermitente, caibras nos músculos das pernas durante caminhadas ou exercícios;
- Melhora varizes, flebites e inchaço (insuficiência venosa crónica);
- Diminui pressão arterial;
- Útil em cardiopatias isquémicas;
- Previne e trata complicações vasculares na diabetes mellitus;
- Tratamento de hemorróidas;
- Tratamento de lesões da retina.
Os constituintes da Gingko Biloba aumentam a resistência dos capilares, tendo um efeito protetor dos vasos, impedindo a formação e deposição de placas de ateroma.
A sua ação antioxidante impede a formação de radicais livres, retardando a degeneração e o envelhecimento das células nervosas, protegendo e prolongando a agilidade cognitiva e mental.
Os ganhos na saúde vascular também se devem ao facto de haver uma estimulação da circulação nas artérias, sendo um vasodilatador arterial, prevenindo a formação de trombos e melhorando a microcirculação.
O aumento da resistência dos vasos, a otimização da circulação e oxigenação dos tecidos leva esta planta aos laboratórios para ser estudada e demonstrada em estudos científicos ligados à demência e a patologias do foro vascular.
Como consumir ginkgo biloba
Hoje em dia, é comum encontrar cápsulas de Ginkgo Biloba – devem conter nas propriedades o extrato padronizado “EGB761”, com um teor mínimo de 6% de terpenóides e 24% de flavonoides glicosilados. Pode ainda encontrar Ginkgo Biloba em pó.
Quantidade recomendada
De forma geral, é indicado o consumo de 80 a 240mg de Ginkgo Biloba por dia. Os melhores resultados têm sido observados na toma de 240mg por dia, divididos em três porções (de 80mg).
Veja também: