Glovo vs. Uber Eats. O serviço de entrega de comida ao domicílio já não é propriamente uma novidade no mercado nacional (ainda menos noutros países da Europa), mas tem registado um forte incremento de popularidade, transformando-se mesmo num estilo de vida para alguns portugueses.
No mercado nacional destacam-se, por agora, duas empresas estrangeiras, que concorrem com outras portuguesas e que vêm ‘lutando’ pelo domínio do segmento: a Glovo e a Uber Eats, que operam em Lisboa e no Porto (a empresa holandesa Takeaway chegou ao mercado nacional apenas este Verão e em Lisboa).
Glovo vs. Uber Eats: saiba quem vence a corrida para o melhor serviço não nacional de entrega de comida ao domicílio.
Glovo vs. Uber Eats: apresentações
A Glovo é uma startup fundada em 2015, em Barcelona, que se distingue da concorrência por não entregar apenas comida ao domicílio, ou seja, trata-se de um serviço de estafeta para vários itens, como medicamentos da farmácia, por exemplo.
No que ao serviço de comida diz respeito, através de uma conta na app da Glovo, associada a um cartão de crédito, pode pedir refeições de vários restaurantes de Lisboa e Porto (Portugal foi o quarto país a receber os serviços da Glovo, depois de Espanha, França e Itália), do meio-dia à meia-noite. A app permite, depois, acompanhar o estado da encomenda e o percurso do estafeta no mapa.
A Uber Eats é uma aplicação com um funcionamento em tudo idêntico ao da casa-mãe, aproveitando mesmo a notoriedade desta. Em Portugal desde novembro de 2017 – um mês depois da Glovo (ambas chegaram primeiro a Lisboa do que ao Porto) – é também (e apenas) uma aplicação de entrega de comida, em que o utilizador tem de fazer o download, e escolher o restaurante e a refeição.
Após a encomenda, é-lhe indicado uma hora prevista de entrega, podendo também acompanhar o estado da encomenda e o percurso do estafeta. O método de pagamento está associado a um cartão de débito/crédito.
Glovo vs. Uber Eats: qual a melhor opção?
No comparativo entre a Glovo e a Uber Eats deve ser tida em consideração todas as variáveis, inclusivamente aquelas que podem não estar diretamente imputadas às aplicações de entrega de comida ao domicílio, como a qualidade da comida ou até o estado em que ela chega (por exemplo, pode estar fria, mas não por responsabilidade das aplicações propriamente ditas, mas sim do serviço do restaurante).
Assim, vale essencialmente a pena considerar as diferenças entre a Glovo e a Uber Eats e as suas principais vantagens. Ainda que o preço das refeições/produtos, num mesmo restaurante, sejam os mesmos, é possível que uma encomenda na Glovo fique com um preço final mais barato, pois a startup espanhola cobra uma taxa fixa de 1,90€ (não paga taxa na primeira encomenda na Glovo), enquanto as taxas na Uber Eats podem ir até aos 2,90€.
Por outro lado, a Uber Eats aposta bastante no aperfeiçoamento da tecnologia da app – sendo que poderá encontrar os pratos mais vendidos, personalização das suas preferências (secção de recomendados) e não tem um pedido mínimo.
Contudo, a Glovo permite, por exemplo, escolher como quer a carne (média, bem ou mal passada), opção não existente na Uber Eats. Além disso, a Uber Eats aponta uma hora prevista para entrega, ao passo que a Glovo apenas dá indicações mais evasivas, como “o seu Glovo está a ser recolhido”. Deve-se ainda sublinhar que ambas as aplicações são bastante intuitivas e de utilização semelhante.
No que se refere à rapidez de entrega, os resultados variam (em média, demoram entre 30 a 40 minutos, chegando a comida normalmente quente ou à temperatura ambiente), até porque, como referido, a responsabilidade não pode ser imputada diretamente às empresas de serviços entregas de comida ao domicílio. O mesmo acontece à qualidade da comida, que está adjacente ao serviço dos restaurantes.
Finalmente, refira-se que existem alguns relatos de dificuldades de aceder à fatura com NIF das encomendas.
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