Ekonomista
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23 Abr, 2018 - 18:00

Adeus SMS? Google quer substituir SMS pelo Chat

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A Google está a preparar uma plataforma de mensagens chamada Chat, que tem o objetivo de substituir o SMS e modernizar a forma como trocamos mensagens.

Adeus SMS? Google quer substituir SMS pelo Chat

A Google está-se a preparar para substituir o SMS, ao criar um rival para o iMessage da Apple e para o WhatsApp. Este projeto chama-se Chat e é mais do uma mera app para Android, sendo um serviço que vai substituir o SMS tal como o conhecemos.

O Chat vai substituir o envio tradicional de SMS pelo serviço padrão Rich Communication Services (RCS). A Google está a trabalhar com 55 operadoras móveis e 11 produtores de equipamento para universalizar a utilização desta nova plataforma.

Chat: o novo serviço da Google para substituir o SMS

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O Chat é um serviço baseado em operadoras móveis e não um serviço da Google (pelo que se chama “Chat” e não “Google Chat”). Esta nova plataforma vai ser automaticamente compatível com apps de mensagens já existentes, como a Android Messages e a aplicação de envio de mensagens da Samsung.

Para além do Android, a Google também conta com a compatibilidade da Microsoft, sendo que o Chat será compatível com o Windows 10.

O objetivo da Google com este projeto é modernizar a troca de mensagens com funcionalidades que são vistas em aplicações que não se baseiam no envio de SMS (tal como os relatórios de mensagem lida, indicadores de que a outra pessoa está a digitar uma resposta, envio de imagens e vídeos e mensagens em grupo, por exemplo). O RCS também será útil para partilhar a localização dos utilizadores.

Quem não conseguir receber mensagens Chat através do RCS, simplesmente, receberá a mensagem como um SMS (tal como acontece quando um utilizador de iPhone envia uma mensagem a um utilizador de Android).

A desvantagem deste serviço é a falta de encriptação, o que significa que não é tão seguro como outras plataformas de mensagens, como o iMessage.

A Google tem estado a trabalhar no RCS nos últimos anos, esperando desenvolver mais o projeto nos próximos 18 meses. A maior barreira ao desenvolvimento do projeto está a ser conseguir adesão por parte das operadoras.

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