Em relação à economia portuguesa e ao seu crescimento, as notícias não são as melhores para 2017. Segundo o Executivo de António Costa, a previsão é a de que a economia não cresça mais em 2017 do que irá crescer este ano. Paralelamente, o défice está estimado em 1,4 por cento.
Isto significa que o aperto orçamental estará na ordem do 1,400 milhões de euros. Consequências? A dificuldade que será desenhar o próximo Orçamento do Estado. Segundo notícia avançada “as medidas que estão a ser implementadas terão um impacto adicional de 1.600 milhões de euros no próximo ano – o que teria de ser compensados com outras medidas, mesmo que a economia ajude a minimizar o problema”. Se a isto ainda acrescerem os números do PEC, “António Costa e Centeno podem precisar de cerca de três mil milhões de euros de consolidação – o que pode implicar negociações difíceis com o Bloco e PCP, limitando muito a margem de manobra para políticas de apoio ao crescimento ou de apoio social”.
Por outro lado, Mário Centeno, ministro das Finanças, revela ainda que o crescimento do PIB de 1,8 por cento em 2016 ficará muito abaixo da previsão de 3,1 por cento prevista há um ano.
Soluções? Segundo Centeno, a ideia passa por tornar o Programa de Estabilidade mais conservador, de modo a “não esticar demasiado a corda em Bruxelas”, conclui.
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