Um montante global de 15 milhões de euros será canalizado no segundo semestre do ano e até Junho o Executivo abre uma linha de crédito bonificado para o sector social de 12,5 milhões de euros. As duas medidas fazem parte da resolução aprovada a 4 de Fevereiro pelo Governo o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Economia Social (PADES), apresentado pela ministra do Trabalho, Helena André.
Segundo a ministra, o PADES ? Programa de Desenvolvimento da Economia Social, poderá abranger 8900 entidades do sector social, que emprega 257 mil trabalhadores, representando um encargo financeiro anual de 53,5 milhões de euros, avança a Lusa. Entre as medidas propostas, está prevista a criação de um programa de estágios profissionais denominado ?Inov-Social? com o objectivo de colocar mil jovens qualificados a estagiar em instituições da economia social.
O programa pretende apoiar ?a formação de dirigentes e trabalhadores?, o ?programa de qualificação? e o ?programa de microcrédito?. A tutela sublinhou a necessidade de ser constituído o Conselho Nacional de Economia Social, sendo que está já definido um caderno de encargos.
Estímulo ao desenvolvimento da economia social
Em comunicado, o Governo salienta que com este incentivo é expectável que ?as entidades que integram o sector social da economia, como as cooperativas, as instituições particulares de solidariedade social, as misericórdias, as mutualidades, as associações de desenvolvimento local e outras entidades sem fins lucrativos, reforcem a sua intervenção na criação de emprego?.