De acordo com declarações do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, após a tomada de posse do Governo, numa deliberação do Conselho de Ministros de 5 de Julho de 2011, ficou definido o seguinte: “Não são emitidos cartões de crédito de contas governamentais para realização de despesas.”
Segundo o ex-secretário de Estado da Cultura do governo PS, Elísio Summavielle, apesar de confirmar que tinha cartão de crédito para despesas de representação, nunca o chegou a utilizar, mesmo sabendo que tinha direito a essa regalia.
Aliás, revela até que o tentou utilizar uma vez mas como houve um problema devido ao código secreto pagou com o seu dinheiro.
Actualmente, quer ministros, como secretários de Estado, chefes de gabinete, directores gerais, presidentes de institutos, nenhum deles tem cartão de crédito.
Na óptica de Miguel Relvas, se eventualmente, existir a necessidade de fazer despesas no exercício de funções, o pagamento deverá ser feito com o dinheiro do próprio e caso haja lugar a reembolso, então posteriormente é feita a restituição do valor.
Esta é uma medida que vem tornar as coisas mais transparentes e claras, além da poupança alcançada, que até agora ainda não se conhece.