Para os consumidores, fornecedores e parceiros, é cada vez mais fácil identificar o greenwashing. Por isso, as empresas devem evitar cair na tentação de apregoar a sustentabilidade quando, na prática, fazem justamente o contrário.
O conceito de greenwashing abrange todas as situações em que uma entidade procura passar uma imagem de preocupação com as questões ambientais que não corresponde à verdade.
Como os consumidores e a sociedade em geral estão cada vez mais atentos à sustentabilidade, tornou-se mais comum criar produtos, estratégias ou slogans que se baseiam nesse cuidado com o ambiente.
Greenwashing: quais os riscos para as empresas?
O greenwashing ocorre sempre que estas alegações são falsas e pode aplicar-se tanto aos rótulos de artigos alegadamente ecológicos como a estratégias vagas baseadas em compromissos como “reduzir a pegada de carbono”. Ou seja, a todas as situações em que as empresas apostam numa imagem “verde” que não é totalmente verdadeira.
Há, no entanto, um enorme risco associado ao greenwashing: a perda de credibilidade perante clientes, fornecedores e outras entidades. Hoje em dia é mais fácil identificar comportamentos falsamente sustentáveis e, por isso, o risco é ainda maior.
Mas não só, já que estes comportamentos podem ter penalizações a nível legal. A União Europeia tem legislação sobre esta matéria. Nos EUA, a Federal Trade Commission (FTC) intentou, nos últimos 8 anos, ações contra mais de 20 empresas devido a situações de marketing ambiental enganoso.
Assim, num contexto de exportação há que ter ainda mais cuidado para evitar, ainda que involuntariamente, adotar comportamentos que possam ser entendidos como greenwashing.
Neste artigo do site Portugal Exporta da AICEP pode conhecer alguns exemplos de greenwashing, bem como a legislação que penaliza este tipo de comportamento por parte das empresas.