Ekonomista
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02 Jan, 2024 - 12:00

Gripe A: como prevenir, identificar e tratar os sintomas

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A gripe A tem pressionado as urgências. Qual a diferença entre esta doença e uma gripe sazonal? E o que fazer para aliviar os sintomas?

Gripe A: o vírus que mata

Todos os anos o ciclo repete-se: a despedida do outono e a chegada do inverno, para além do frio, trazem a gripe. Este ano, o vírus gripal que está a circular pelo país com força, preenchendo os consultórios médicos e salas de espera das urgências, é o da Gripe A. Sim, a gripe A continua entre nós.

Com características genéticas capazes de desencadear sintomas muito mais severos do que uma gripe comum, este tipo da doença pode mesmo apresentar-se em quadros complicados para bebés, idosos e pessoas que têm uma saúde débil.

Descubra neste artigo o que é a Gripe A, quais os sintomas, sinais de alerta e tratamentos.

O que é a gripe A?

O vírus responsável para Gripe A já deu muito o que fazer às autoridades de saúde. Trata-se uma doença viral causada pelo vírus influenza A, sendo os seus subtipos de vírus o H1N1 e H3N2. Assim, entende-se que uma gripe sazonal comum é provocada por um tipo de vírus influenza, seja A ou B, e a gripe A é desenvolvida apenas pelo contacto com o vírus influenza do tipo A.

Saiba como prevenir o contágio e identificar os sintomas.

Sintomas da gripe A

Os sintomas são semelhantes aos apresentados nos casos de gripes sem gravidade, mas podem ser muito mais intensos. Se sentir algum dos incómodos listados abaixo, chegou a altura de procurar ajuda médica. Fique atento.

Lista de sintomas:

  • Febre elevada e e súbita;
  • Tosse;
  • Congestão nasal;
  • Dor de garganta;
  • Dores musculares generalizadas e intensas;
  • Dores nos ossos e nas articulações;
  • Dores de cabeça intensas;
  • Doenças e dificuldades respiratórias, como a pneumonia;
  • Fadiga geral;
  • Em alguns casos pode haver distúrbios gastrointestinais, como diarreias e vómitos – e este é o grande factor de distinção entre as gripes. Num quadro sazonal clássico, apenas as crianças apresentam este tipo de sintomas. 

A transmissão

O modo de transmissão é idêntico ao da gripe sazonal. O vírus transmite-se de pessoa para pessoa, através das gotículas libertadas quando alguém verbaliza, tosse ou espirra. O contacto próximo com pessoas infetadas pode representar uma situação de risco. 

O contágio pode também verificar-se indiretamente, quando há contacto com gotículas ou outras secreções do nariz e garganta de alguém infetado. Por isso, lembre-se: lavar as mãos é essencial.

Período de incubação

O período de incubação do vírus desta gripe pode variar entre 1 a 7 dias. Este é o tempo necessário para que a doença se manifeste e é contado a partir do momento em que existe o contacto com a pessoa infetada – ou o objeto. 

Estudos já mostraram que o vírus da Gripe A pode sobreviver durante várias horas nas superfícies e, por isso, é importante mantê-las limpas, utilizando os produtos domésticos habituais para efetuar a limpeza e desinfeção.

Mas, afinal, qual é o período de contágio? A fase da doença em que uma pessoa pode contagiar outra tem aproximadamente a mesma duração da doença – ou seja, uma pessoa infetada pode transmitir o vírus um dia antes de apresentar os primeiros sintomas e até sete dias após o início dos sinais. O período de maior risco de contágio é quando há febre.

Tratamento da gripe A

  • Repouso
  • Não usar demasiada roupa para se agasalhar
  • Medir a temperatura corporal ao longo do dia
  • Em caso de febre, realizar a toma de paracetamol
  • Não tomar aspirina (ácido acetilsalicílico), especialmente as crianças
  • Se está grávida ou a amamentar, não utilize medicamentos sem conversar com o seu médico
  • Usar soro fisiológico para aliviar a congestão nasal
  • Não administrar antibióticos sem orientação médica
  • Beber muitos líquidos
  • Pedir que alguém esteja em contacto consigo regularmente, para saber como está.

Complicações associadas à Gripe A

As complicações associadas a esta doença são mais comuns nos imunodeprimidos (incluindo a infeção VIH/SIDA), nos diabéticos, nas grávidas, em indivíduos com obesidade extrema ou que sejam portadores de doenças crónicas do foro cardíaco, pulmonar ou renal.

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