Share the post "Guia de Nova Iorque: onde ficar, o que visitar e como chegar"
Nova Iorque é o nome de um dos 50 estados norte-americanos e também baptiza uma das cidades mais populares do mundo, apesar de ser Albany a capital do Empire State (como é conhecido o estado nova-iorquino).
Ainda assim, não é toda a cidade que é tão aclamado destino turístico, mas sim apenas um dos cinco denominados borough (distrito ou condado em tradução aproximada). A esmagadora maioria dos pontos de interesse estão em Manhattan. The Bronx, Queens, Brooklyn e Staten Island (Ilha de Staten) completam a geografia da cidade.
Guia para Nova Iorque: Onde ficar
Assim sendo, é em Manhattan, o borough mais pequeno, que vai querer ficar. A partir deste pressuposto, a decisão do sítio onde ficar depende muito do orçamento e do estilo de turista que o leitor é. No entanto, com mais ou menos dinheiro, é importante ressalvar que para fazer grande parte das actividades “obrigatórias” deve dedicar 4 ou 5 dias a esta cidade. Em caso de optar por um hotel, atente para a questão do pequeno-almoço, por exemplo.
Sendo que a maior parte das atracções estão a sul ou na zona da rua 59 (no limite sul do Central Park), poderá querer ficar perto da mesma. Contudo, os preços podem ser consideravelmente altos. À medida que vai subindo o número de rua, diminui o valor por noite e aumenta a necessidade de usar transportes públicos.
O metro de Nova Iorque está bastante desgastado, numas linhas mais do que outras. Ainda assim, estende-se por toda a cidade e a frequência de carruagens é alta. Acima da rua 110, o valor por noite é mais acessível e também há mais oferta. Quer a zona da universidade de Columbia, quer o Harlem, são sítios seguros onde ficar mas terá mesmo de recorrer a um meio de transporte.
Guia para Nova Iorque: O que visitar
À medida que se vai ficando por Manhattan vai-se também descobrindo novos cantos. Por isso, não se dispensa o olhar atento do turista e a adequação da rota às respectivas preferências. Ainda assim, há sítios pedem uma visita obrigatória. Para muitos deles, pede-se também um tempo soalheiro ou que, pelo menos, não chova nem faça muito frio.
Central Park
O parque central, pulmão da cidade, requer provavelmente meio dia para visitar, pois tem mais de 340 hectares (sim, maior do que 340 campos de futebol juntos). Também por isso, caminhar por lá pode revelar-se tarefa desgastante. Se quiser conhecer bem os quatro cantos do parque, poderá ser interessante alugar uma das bicicletas citadinas e passar o dia, quem sabe até fazer um piquenique, pela extensa área verde mesmo no centro de Manhattan.
Qualquer rua entre a 59 e a 110 atravessam o Central Park. As estações de metro de Colombus Circle e 5ª Avenida situam-se no limite sul do parque, a oeste e este, respectivamente. Para sair a meio do parque, a linha de metro A, B, C é a ideal, para depois sair tanto na estação da rua 81, 86 ou 96. A norte do parque, poderá sair na estação da rua 110 – Central Park North.
Pode ainda fazer pausas no percurso pelos vários lagos, ou, se for amante de animais, no Jardim Zoológico. É aconselhada também a visita ao Met – Museu de Arte Metropolitana.
MoMa – Museum of Modern Art
Para os amantes de arte moderna, esta é uma visita obrigatória. O Museum of Modern Art (MoMa apresenta um extenso e conceituado compêndio de obras de arte. Desde as exposições permanentes de Dali e Van Gogh – com os icónicos A Persistência da Memória e A Noite Estrelada, respectivamente -, a exibições temáticas que possa encontrar no momento da visita, tudo vale a pena.
O valor da entrada geral é 25 dólares, sendo que estudantes pagam 14 (apresentar comprovativo) e idosos 18. No MoMa é possível utilizar o bengaleiro a custo 0, basta ir para a fila, do lado direito da entrada principal. Existe outro bengaleiro, à esquerda, mas destinado apenas a membros do museu.
O MoMa está localizado 5 ruas abaixo do Central Park – cerca de 10 minutos a pé. A estação mais próxima é a da 5ª Avenida com a rua 53 (5th Avenue / 53 St Station).
Empire State Building
O edifício que tem o nome do estado de Nova Iorque está aberto a visita das 8 às 2 da manhã. Para o visitar, convém atentar às condições climáticas: de manhã o nevoeiro pode não deixar aproveitar a vista, pelo que céu limpo a situação atmosférica ideal. No último piso, o vento é forte, sendo aconselhado um casaco mais resistente. Mas antes de chegar ao topo, é na entrada do edifício que deverá comprar o bilhete, nas máquinas para o efeito. A fila é inconsistente, pelo que o tempo de espera é bastante variável; mas é possível entrar, pagar e subir em menos de 5 minutos. O valor de visita é 40 dólares.
Ao entrar no elevador que sobe para os últimos pisos, é apresentado um vídeo no tejadilho do mesmo. Sendo que ainda demora mais de um minuto a subida, o vídeo, além de entreter, mostra as várias etapas de construção do arranha-céus. O destino é o piso anterior ao último, onde estão expostos vários documentos e fotografias sobre a história do Empire State Building. Há também várias janelas com uma vista bastante apelativa e mais limpa para fotografias do que o topo, por causa da grade de segurança.
Antes de subir ao último piso, passa pelo fotógrafo de tela verde de serviço – é convidado a tirar uma fotografia onde no fundo será projetado o edifício e vista panorâmica, durante a noite. Já no topo, pode caminhar em 360 graus e ver todo o horizonte de Nova Iorque. Geralmente, há bastante gente a fazer o mesmo, pelo que tirar fotografias sem companhia indesejada pode ser complicado. Ao descer, vai passar pela exposição de fotografias tiradas na tela verde. O valor é de 26 dólares, seja impressa, como já vai ter acesso, ou em formato digital. Se quiser ambas, custar-lhe-á 32 dólares.
A estação de metro mais próxima da esquina da Rua 34 e da 5ª Avenida é a 34 St – Herald Square.
Times Square
Leds, brilho, muita publicidade e ainda mais gente é o que vai encontrar em Times Square, assim baptizada, em 1904, por ter sido o local onde se edificou a redacção do jornal New York Times (entretanto mudado para outro ponto da cidade). Turisticamente, é um ponto que fascina apenas pela quantidade de luz que os painéis publicitários emanam – tanto que durante a noite parece que é de dia. Ali, Nova Iorque não dorme de certeza.
De resto, a zona é um centro nevrálgico da indústria do entretenimento, sendo que é ali que se encontram os estúdios da ABC e MTV, tal como os da Virgin Records. Como local de consumo, não será o ideal para ter uma boa experiência de Nova Iorque: os preços são tendencialmente inflacionados dada a fluência de pessoas e a relação qualidade/preço dos restaurantes nas ruas contíguas não justifica a entrada.
A estação de metro mais próxima tem o mesmo nome.
9/11 Memorial Park
Nada turístico é o monumento que representa a queda das Torres Gémeas, a 11 de Setembro de 2001. Trata-se de um local de reflexão, onde não são bem-vindas selfies ou poses para fotografias, como se de uma atracção se tratasse. No preciso lugar das caídas Twin Towers estão duas fontes, com água sempre a correr e cujo barulho convida ao silêncio, enquanto se podem ler os nomes das pessoas que morreram naquele dia.
No mesmo parque, repleto de árvores, é também possível visitar o museu do Memorial. Ao lado está edificada a One World Trade Center, que também oferece uma vista panorâmica sobre Nova Iorque a troco de 35 $.
Para ali chegar, quase todas as linhas de metro servem. As estação de metro são WTC Cortland ou Cortland Street.
Estátua da Liberdade
O monumento mais icónicos de Nova Iorque que fica fora da ilha de Manhattan é a Lady Liberty, como é conhecida a estátua oferecida pelos franceses aos norte-americanos. Dependendo da vontade de visitar, aqui tem de ser bem estudada a opção, pois há barcos que atracam em Ellis Island (onde está a estátua) e outros que apenas permitem a vista à distância. Uns têm já o valor de entrada incluído, outros é cobrado à parte.
Caso queria muito sair do barco e ficar na fila à espera para entrar, procure percebe qual é a melhor opção, até porque muitos dos tours fazem apenas a volta à baía do rio Hudson. Nesses, é possível conhecer outros pontos da baía. Já os ferries diretos apenas satisfazem a curiosidade daquele sítio em específico.
Aqui pode ver os valores de viagens directas e aqui uma visita pelo rio sem saída. O destino a pé a ter em conta é o terminal de partida do barco, sendo que há serviços que oferecem ou arranjam transporte gratuito do ponto onde está até ao local de saída do barco.
Os cais principais são Brookfield Place /Battery Park City e Manhattan Pier 11 / Wall St.
Ponte de Brooklyn
Inaugurada em 1883, esta foi a primeira ponte do mundo com suspensão em cabos de aço. Por essa e outras razões que só se sentem visitando, é atualmente, 135 anos depois, um dos pontos mais turísticos de Manhattan – muito graças à visão de 360 graus que permite.
Para ali chegar de metro, East Broadway é a estação mais próxima; mas se estiver pela zona de downtown, é possível chegar apenas caminhando.
Sobre a experiência de caminhar na ponte, é importante sublinhar que as tábuas de madeira estão marcados ao longo do percurso por uma linha divisória. De um lado devem circular os peões, enquanto do outro as bicicletas. Acontece que a afluência de turistas é superior ao espaço reservado para fazer a travessia. Por isso, cuidado em não passar a linha dos ciclistas ou não ser mesmo atropelado, porque eles não param.
Greenwich Village
O passado de Greenwich Village como capital boémia de Nova Iorque está ainda muito presente. Repleta de bares e restaurantes, esta zona oeste de Manhattan é uma excelente amostra do slogan “a cidade que não dorme.” É, por isso, uma boa solução para experimentar os caros estabelecimentos noturnos da Big Apple. É também em Greenwich Village que está o icónico Blue Note, um dos mais antigos bares de jazz e por onde passaram grandes nomes do estilo, como chegou a ser o caso de Ray Charles.
A linda do metro 1, 2, 3 é a ideal e há muitas estações onde pode sair, como a da Rua 14 ou de Houston St.
Hudson Yards
Trata-se de uma nova zona de Nova Iorque, impulsionada pelo forte investimento imobiliário e que na verdade pouco tem para ver. Mas o que dá a mostrar vale a pena, até porque é grátis e chama-se Vessel. Falamos de uma instalação arquitectónica de apenas escadas. Oito pisos de escadas compostas de forma a fazer com que a estrutura pareça uma colmeia. Para entrar, é necessário ir para fila e pedir o número de bilhetes pretendidos. São gratuitos e servem apenas para limitar o número de pessoas presentes nas escadas.
A estação 34th Street-Hudson Yards Subway Station é a que serve a zona.
High Line Park
Saindo da zona de Hudson Yards, faz sentido caminhar um pouco pelo High Line Park. Não é uma área grande em extensão mas sim em comprimento, uma vez que segue o percurso de uma desactivada linha de comboio. São mais de dois quilómetros de caminho elevado, em partes com vista desafogada para o rio e outras, do outro lado, para a cidade. Se a travessia pedir uma pausa, há muitos bancos para sentar e árvores para ficar à sombra. Seguindo o sentido norte-sul, a linha termina um pouco depois do Chelsea Market.
Chinatown
Vale a pena visitar a zona de Chinatown durante algumas horas, até porque é quase como visitar um país dentro de uma cidade (daí o nome). Repleta de muitas soluções económicas para comer, procure com antecedência um restaurante com boa avaliação para evitar surpresas desagradáveis. Além de boa solução para saciar o apetite, caminhar por Chinatown é uma experiência cultural asiática sem precisar de mudar novamente de continente.
Tudo é chinês e há muitos acessórios à venda, como relógios, mochilas, chapéus. Ah, e não se espante se no meio do passeio lhe perguntarem Michael Kors, Louis Vuitton? É apenas um convite para visitar uma cave onde estarão exemplares de contrafacção.
Tratando-se de uma área considerável de Nova Iorque, há várias estações de metro que servem a zona: Canal St, Grand St e East Broadway estão próximas.
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