Inês Pereira
Inês Pereira
24 Mai, 2018 - 10:21

5 hábitos que aumentam o risco de cancro

Inês Pereira

Fumar, não praticar exercício físico e beber álcool. Estes são apenas alguns dos hábitos que aumentam o risco de cancro. Veja o que deve mudar pela sua saúde.

5 hábitos que aumentam o risco de cancro

É uma das doenças mais temidas e a verdade é que ninguém está livre de a enfrentar ao longo da sua vida. De facto, alguns estudos vão mais longe e afirmam mesmo que uma em cada duas pessoas poderá vir sofrer desta doença. Contudo, existem alguns hábitos que aumentam o risco de cancro, pelo que é importante que os conheça e evite para preservar ao máximo a sua saúde.

Só em 2017 foram registados 50 mil novos casos de cancro em Portugal, um aumento de cerca de 4% em relação ao ano anterior. Por isso mesmo, é imperativo que tenha atenção às suas escolhas. Desde a alimentação a comportamentos do dia-a-dia, apresentamos-lhe uma lista das práticas que deve abolir ou, pelo menos, reduzir ao máximo.

Evite estes 5 hábitos para diminuir o risco de cancro

Quantas vezes pessoas totalmente saudáveis enfrentam esta doença? Não é novidade para ninguém: o cancro é algo que foge ao nosso controlo. A nível mundial, estima-se que cerca de 8 milhões de pessoas morram todos os anos vítimas de algum tipo de cancro.

Dados estatísticos demonstram que, no caso das mulheres, os tumores mais comuns encontram-se na mama, no cólon e na glândula tireóide. Já entre a população masculina, a tendência vai para a próstata, os pulmões e o colorretal.

Apesar dos dados assustadores, não deve dar-se por vencido ou, por outro lado, ignorar o problema. É importante que faça o melhor pela sua saúde e que tente ao máximo evitar comportamentos que possam aumentar o risco de cancro.

Alimentação pouco cuidada

a má alimentação aumenta o risco de cancro

Numa altura em que se ouve cada vez mais falar numa alimentação cuidada e num estilo de vida saudável, não há desculpa para não tentar comer cada vez melhor. Especialmente porque uma alimentação descuidada e desregrada pode contribuir para o aparecimento do cancro.

O consumo elevado de gordura e fritos não só contribui para o excesso de peso como é também um fator de risco de cancro. Deve também manter uma relação distante com o sal, uma vez que, em exagero, pode originar problemas graves.

Exposição exagerada e descuidada aos raios UV

exposição exagerada aos raios uv aumenta o risco de cancro

Habitualmente, os melanomas surgem nas zonas do corpo que se encontram mais expostas à radiação ultravioleta, sendo que a sua maior fonte é precisamente a luz solar. Contudo, os equipamentos de solário são também muito responsáveis pela exposição aos raios UV, pelo que a sua utilização aumenta o risco de cancro na pele.

Deve, portanto, evitar uma exposição excessiva, tanto no que se refere à intensidade como ao tempo de duração. Muito importante: não se esqueça de usar protetor solar.

Consumo excessivo de álcool

beber álcool aumenta o risco de cancro

Não é novidade: o consumo de bebidas alcoólicas aumenta o risco de cancro. O álcool danifica de forma permanente o ADN nas células estaminais, o que impede que estas se reproduzam normalmente.

Curiosamente, há alguns tipos de cancro mais suscetíveis de aumentar devido ao consumo de álcool, como os cancros do fígado, do esófago, da boca, da mama e do cólon.

Não se manter ativo

sedentarismo

Sim, é verdade: o sedentarismo aumenta mesmo o risco de cancro. Por isso mesmo, é importante que encontre formas de se manter ativo, seja a fazer exercício, a fazer as tarefas domésticas ou a dedicar-se a alguma atividade de que goste (como dançar, por exemplo). Evita o cancro e ainda perde umas calorias para ficar mais elegante.

Consumir bebidas a temperaturas muito elevadas

as bebidas muito quentes podem aumentar o risco de cancro

Se calhar nunca pensou nisto, mas a verdade é que o consumo de bebidas muito quentes pode mesmo potenciar o risco de cancro no esófago. Foi um estudo que o comprovou, sendo que foram analisadas mais de 456 mil pessoas com idades compreendidas entre os 30 e os 76 anos.

A investigação concluiu, ainda, que as hipóteses de ter a doença aumentam quando ao consumo de bebidas excessivamente quentes se junta o tabaco.

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