Estando o investimento em bolsa envolto em grande emoção é comum vivenciar sentimentos de pânico ou de euforia. Na prática, na maioria dos casos o investidor é o seu maior inimigo.
Para o ajudarmos a combater e contrariar o impacto nefasto dos investimentos na sua carteira trazemos-lhe dois conceitos fundamentais para investir com sucesso: Stop Loss e Stop Gain.
TOME NOTA:
O controlo das emoções nos investimentos é essencial para aumentar a probabilidade de a sua carteira de investimentos vir a valorizar no futuro.
Stop Loss:
As pessoas odeiam assumir os seus erros. Achamos sempre que não podemos falhar e que é uma vergonha. Infelizmente, acabamos por sair prejudicados com esta dificuldade de assumir os erros pois acabamos por nos agarrar a investimentos ruinosos na esperança de que as ações regressem aos ganhos.
A regra do Stop Loss (parar a perda) é uma regra de ouro nos investimentos. Tem de assumir o limite máximo a partir do qual deve vender o seu investimento e assumir a perda. Por outras palavras, “estancar a hemorragia”. Pense pela positiva. Sair de um investimento mesmo a perder pode implicar deixar de perder mais dinheiro e liberta-lhe fundos para outros investimentos com maior potencial de valorização
Stop Gain:
A segunda regra de ouro consiste em saber quando é momento de sair de um investimento. Não é fácil estarmos apostados num “cavalo vencedor” e termos de desistir dele. Uma outra característica do ser-human consiste no facto de à medida que vai ganhando mais dinheiro vai sendo conquistado pela ganância. É essencial disciplinar a mente e ser pragmático, definindo o momento certo para sair de um investimento.
Depois de sair do investimento não vale a pena olhar para trás e pensar que deixou de ganhar determinado montante. Nunca se esqueça que quer nos movimentos de subida quer nos de descida os mercados exageram. Saiba dizer “basta” e aguardar por melhores níveis de regressar ao mercado.
A disciplina de finanças comportamentais tem ganho cada vez maior aceitação pois procura conciliar duas realidades aparentemente distintas: os mercados financeiros e a psicologia. Procura esta conciliação pois percebe-se que não há sítio onde o confronto entre a emoção e a razão é mais intenso. Utilize-a a seu favor!
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