Para o presidente do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional, Octávio Oliveira, estes dados não são assim tão significativos e alerta para não se dar demasiada importância.
O presidente acredita que nos últimos anos a emigração tem aumentado, sendo este comportamento um fruto de um mercado de trabalho cada vez mais globalizado.
O responsável relembra que muitas vezes a saída de trabalhadores para o estrangeiro é sazonal, sendo um resultado natural do aproveitamos de oportunidades de trabalho únicas, devido a condições de trabalho e remuneratórias interessantes.
Este fenómeno tem crescido também, graças à divulgação de ofertas de emprego no espaço europeu e à cooperação dos serviços públicos de emprego, sendo estas iniciativas prioritárias da União Europeia.
Os dados revelam que em 2009, 1.266 desempregados licenciados anularam a sua inscrição para aceitar ofertas de trabalho no estrangeiro, enquanto que em 2011 o número aumentou para 1.893 licenciados.