Não devemos nunca subestimar a importância da linguagem corporal em todos os aspetos da nossa vida, incluindo – e sobretudo – no contexto de trabalho. Saiba porquê e siga as nossas dicas para se sair bem nesse campo.
A importância da linguagem corporal em contexto de trabalho
Quando pensamos nas perspetivas em termos do futuro da nossa carreira profissional, estamos muito provavelmente a ter em mente uma conjugação de fatores – como o talento, o trabalho árduo, a nossa imagem, as relações de trabalho, a assiduidade, etc. Mas, há mais fatores a ter em conta nessa equação. Um deles é a linguagem corporal – que, quem sabe, poderá ser o único aspeto que está a impedi-lo de dar o salto que deseja na sua carreira profissional.
Gestos que o prejudicam
Sem que perceba, poderá ter tendência para, nas reuniões de trabalho, cruzar os braços com demasiada frequência, sentar-se na cadeira de forma desmazelada, ou até estar constantemente agarrado ao telemóvel enquanto falam consigo.
Embora estes pequenos aspetos possam não parecer tão significativos se forem praticados no conforto da nossa casa, transpostos para o ambiente de trabalho podem transmitir uma imagem de nós como sendo ansiosos, incompetentes ou, simplesmente, desinteressados nas nossas funções.
6 Dicas para usar a linguagem corporal a seu favor
Estas são as nossas dicas para usar a linguagem corporal corretamente no local de trabalho. Coloque-as em prática já na próxima reunião!
- Mantenha-se de ombros e cabeça erguidos. Manter uma postura erguida transmite uma imagem de segurança e confiança em si mesmo;
- amplie o espaço que ocupa. Se, ao invés de manter os pés juntos um ao outro, os alargar um pouco, ocupando mais área, relaxando os joelhos e centrando o seu peso na parte inferior do corpo, isso dará um sinal de está confiante no que diz;
- quando falar, use um tom mais grave. No local de trabalho, a qualidade da sua voz pode ser um fator decisivo para a forma como vai ser interpretado. Quem fala alto e em tom agudo tem mais chances de ser visto como alguém nervoso e, assim, cria menos empatia. Este aspeto é, sobretudo, valioso para conversas telefónicas;
- lembre-se de uma experiência pessoal importante para si e concentre-se nisso – por exemplo, algo que lhe trouxe sucesso e o encheu de orgulho no passado. Isto fará com que aparente grande confiança e seja mais persuasivo;
- mantenha o contacto ocular. Esforce-se por manter contacto ocular, pelo menos, entre 50% e 60% do tempo. Uma boa técnica para o conseguir fazer é, sempre que cumprimentar algum colega, olhar nos olhos até conseguir discernir a sua cor;
- aperfeiçoe o aperto de mão. O toque é o nosso sinal não-verbal mais forte e primário, por isso, vale a pena dedicar tempo a cultivar um bom aperto de mão. Um bom aperto de mão pode transmitir credibilidade instantânea.
Veja também: