De acordo com afirmações do ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares à Rádio Renascença, a UGT apresentou um conjunto de propostas no que respeita a alargar o período de atribuição do subsidio de desemprego aos mais jovens. Portanto, o Governo está disponivel para ouvir essas propostas, apesar de alertar para o facto da margem de negociação ser curta.
A proposta do Governo é facilitar o acesso à prestação, já que já não é preciso ter 15 meses de descontos para ter direito àquela prestação, mas sim apenas 12 meses. Por outro lado, o Governo propõe que a duração do subsidio diminua, ou seja, por exemplo, os trabalhadores com menos de 30 anos, que tenham descontado menos de 15 meses, o subsidio passa de 9 meses para 4 meses.
O Governo, no fundo, propõe cortes de um a cinco meses na atribuição do subsidio de desemprego aos mais jovens.
Tendo em conta a proposta da UGT, o Governo está disposto a ouvir e negociar um alargamento desse prazo, tentando assim mostrar que está disponivel para “tentar encontrar um compromisso”.
Além disso, defende que quem está a trabalhar, com estas novas regras não perde os seus direitos adquiridos.
Ainda este ano, o Governo prevê o lançamento um plano nacional de microcrédito com o objectivo de promover o empreendedorismo e o auto emprego, sendo este programa financiado por bancos e fundos europeus.