São 115 antidepressivos, antibióticos, analgésicos e fármacos destinados a doenças cardiovasculares já identificados pela Autoridade do Medicamento. As marcas têm duas hipóteses: baixar os preços dos medicamentos em 20% ou perder a comparticipação do Estado, avisa o Infarmed em comunicado enviado às redações.
MAIS DE 100 FÁRMACOS PODEM PERDER COMPARTICIPAÇÃO
Depois de avaliar 541 medicamentos de marca com alternativas no mercado, o Governo chegou aos 115 fármacos, nas suas diversas apresentações, que vão ter que ajustar os preços. De acordo com a análise, estes 115 medicamentos de marca estão 20% acima do preço do que a sua alternativa terapêutica mais barata.
“O processo de avaliação permitiu identificar 115 medicamentos, nas suas diversas apresentações, que vão ter de ajustar os preços ou arriscam perder o atual apoio do Estado. Uma avaliação que permitirá obter uma poupança total de 35,2 milhões de euros por ano, dos quais 21,3 milhões só para os utentes”, pode ler-se no comunicado do Infarmed.
O Infarmed concluiu que esta avaliação permitirá uma poupança total de 35,2 milhões de euros por ano, dos quais 21,3 milhões só para os utentes. De acordo com o referido comunicado, a medida já foi confirmada às farmacêuticas e está prevista no decreto-lei 97/2015.
O decreto-lei 97/2015 criou o Sistema Nacional de Avaliação de Tecnologias da Saúde, que prevê a avaliação e a reavaliação de todas as tecnologias do sistema sanitário.
Veja também: