O Conselho de Ministros deu resposta positiva ao Programa Capitalizar e estão previstas a implementação de 64 medidas de apoio às PME para financiar as empresas nacionais, dividas em cinco pontos: a simplificação administrativa e enquadramento sistêmico, a fiscalidade, a estruturação empresarial, a alavancagem de financiamento e investimento e a dinamização do mercado de capitais.
Em comunicado, o Conselho de Ministros deu conta que o objetivo é “promover estruturas financeiras mais equilibradas”, reduzir os passivos das empresas economicamente viáveis e “melhorar as condições em que as micro, pequenas e médias empresas financiam os seus projetos e a sua atividade”.
Caldeira Cabral, ministro da Economia, garante que as ideias do programa vão começar a chegar às empresas já a partir desta semana. ”O financiamento das empresas é importante, o relançamento dos investimentos é algo a que temos de dar toda a força. E estamos a dar, criando melhores condições às empresas, instrumentos de financiamento e uma estrutura fiscal que beneficie mais as empresas que querem investir com base em capitais próprios”, explicou o ministro.
Dois instrumentos de capitalização e financiamento das PME
Como medidas de apoio às PME foram lançadas, a Linha de Crédito com Garantia Mútua e a Linha de Financiamento a Operações de Capital Reversível. Com estes dois apoios, o Governo espera gerar “aproximadamente 1.100 milhões de euros” à economia no terceiro trimestre deste ano.
A Linha de Crédito com Garantia Mútua será para financiar projetos de investimento de PME portuguesas, já a linha de financiamento a operações de capital reversível estará disponível para as instituições bancárias ou investidores individuais.
Inicialmente, está previsto um investimento de aproximadamente 20 milhões de euros mas o Governo estima que seja disponibilizado às PME um total de aproximadamente 90 milhões de euros.
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