Share the post "Melhores pneus para o carro: conheça a opinião de um especialista"
A escolha dos melhores pneus para o seu automóvel é uma das principais preocupações a ter em consideração. Estes são responsáveis por transmitir toda a a componente do seu veículo ao solo. Uma boa escolha de pneus pode favorecer a performance e segurança na estrada, enquanto que uma má escolha pode prejudicar.
Para tal, é importante esclarecer-mos que, independentemente da escolha da marca, tipo de pneu e dimensões associadas, o foco principal é que os melhores pneus são aqueles que melhor se adaptam ao seu veículo e à sua condução. Como em todos os produtos, existem vantagens e desvantagens e os pneus inserem-se numa categoria orçamental cujos valores podem ser bastantes distintos.
Outra abordagem que cada condutor deve ter sempre em mente, está patente na utilização e manutenção dos pneus. Um pneu que, por exemplo, não esteja com a pressão correta, pode comprometer a segurança do seu automóvel, assim como o nível de desgaste precoce, falta de dinâmica, aumento de consumos e um nível de ruído acima da média.
De forma a esclarecer estas e outras particularidades sobre a escolha dos melhores pneus a serem equipados no seu carro, procedemos à recolha de informações através de um especialista nesta área, tendo por base uma componente mais realista e factual.
Melhores pneus para o seu automóvel: o especialista explica
Algumas construtoras automóveis elegem uma determinada marca de pneus a serem equipados de fábrica nos mais variados tipos de modelos. Porém, a mesma marca de pneus poderá apresentar diferentes gamas de compósito e geometria do pneu, consoante o tipo de modelo. Os melhores pneus são sempre aqueles que entendem o propósito e a tipologia do automóvel. Poderemos encontrar diferentes pneus que se destinam a segmentos citadinos, familiares, SUV´s e desportivos.
Com o intuito de consolidar informações credíveis, recorremos à opinião de um especialista, cuja experiência revela-se dentro do domínio da composição dos pneus, equilíbrio e alinhamentos.
Segundo José Carlos – gerente da oficina Auto Calibragem Silvar, em Guimarães – existem, essencialmente, 3 gamas no mercado de pneus a serem equipados nos automóveis: as marcas de referência, intermédias e as sub-marcas (marcas brancas das marcas de referência).
1. Marcas de referência
No que respeita em obter a melhor performance do seu automóvel, assim como promover um nível de desgaste prolongado, a marca Michelin é considerada a líder nesta categoria de critérios, assim como na preferência de equipamento por parte dos condutores. Segue-se a Continental e a Bridgestone, como alternativas equivalentes.
Cada uma destas marcas possuem gamas diferentes de compósito de borracha. A Michelin com a gama Pilot Sport, a Continental com a Sport Contact e Premium Contact e a Bridegstone com a gama Potenza.
José Carlos referiu, ainda, que a Pirelli é a marca que normalmente vem equipada de origem, na maior parte dos carros, sendo a P zero a gama mais comum.
A marca Hankook tem vindo a sobressair no mercado, sendo uma alternativa igualmente premium, dentro das marcas de referência. Por último, a marca Falken é considerada a 5ª maior produtora de pneus a nível mundial.
2. Marcas intermédias
Para os condutores que procuram equipar os melhores pneus, mas com uma alternativa mais competitiva, sugerem-se as marcas Firestone, Vredestein e Nexen. Todos estes pneus comportam valores equilibrados entre eles e são uma alternativa mais económica face às marcas de referência.
Contudo, José Carlos assume que, apesar das propriedades dos pneus serem idênticas perante as mais caras, a durabilidade de aderência ao piso é concluída mais cedo, obtendo um menor ciclo de vida.
3. Sub-marcas
Apesar dos pneus serem um bem essencial na promoção e garantia da segurança contínua na estrada, estes acabam por ser um dos maiores investimentos, após a compra de um automóvel. Por vezes, muitos condutores optam por comprar pneus usados de forma a não subtraírem demasiadas quantias no orçamento do final do mês.
O nosso conselho passa por recorrer à compra de sub-marcas, em vez de usados. Os motivos são simples: os pneus usados, apesar de aparentemente apresentarem condições de desgaste minimalistas ou aceitáveis para uma segunda utilização, o seu histórico será sempre uma incógnita. Como os pneus são fabricados de dentro para fora, não nos é visível se, anteriormente, este foi sujeito a um reparo na malha da rede de revestimento interno ou se já se encontra em utilização há muitos anos. Lembre-se que um pneu tende a perder as suas propriedades de aderência entre 9 a 10 anos.
Desta forma, é preferível adquirir pneus novos de sub-marcas como a Tyfoon, Sportiva, Viking e Mabor. Estas marcas não estão destinadas a competir com as gamas premium, mas garantem toda a segurança admissível e obrigatória para uma condução eficaz e normalizada.
Segurança e preservação dos pneus
É sugerido compreender que a escolha dos melhores pneus vai ao encontro de uma boa manutenção dos mesmos. Qualquer pneu – dos mais premium aos mais low-cost – necessita de uma regulamentação e vistoria semanal, por parte de cada condutor. Para José Carlos, o nível de produtividade da eficiência dos pneus num automóvel, deriva de vários fatores técnicos que devem ser verificados, tais como:
Consumo irregular do pneu
- Equilíbrio imperfeito das rodas;
- Irregularidade da travagem;
- Ineficácia dos amortecedores.
Eficiência da válvula do pneu
- A válvula é um elemento que contribui para uma perfeita selagem do pneu, durabilidade e segurança;
- Deve verificar se a válvula se encontra em perfeito estado;
- Sugere-se o indispensável aperto da tampa da válvula.
Nível de desgaste
- A profundidade mínima de um pneu é de 1,6 mm, permitida pelo Código da Estrada;
- A superfície do pneu apresenta “Indicadores de desgaste”, que apontam para esse limite.
Pressão dos pneus
A pressão excessiva determina:
- Consumo irregular;
- Menor conforto.
Uma pressão baixa ou insuficiente está na origem de:
- Sobreaquecimento e desgaste precoce do pneu;
- Insegurança na condução, devido à alteração do comportamento do veículo;
- Consumo rápido e irregular;
- Aumento do consumo de combustível;
- O controlo deve ser realizado “a frio”, pelo menos uma vez por mês e sempre que iniciar longas viagens;
- Em caso de controlo “a quente” (o pneu aquece com o uso), é normal haver um aumento da pressão na ordem dos 0,3 bar;
- Nunca esvazie um pneu quente;
- Deve respeitar sempre o nível de pressão indicado pelo construtor do seu veículo.
Como última sugestão, a par de obter os melhores pneus, José Carlos abordou a temática da alternativa eficaz sobre insuflar os pneus com nitrogénio, em vez de oxigénio. Por questões físicas, o oxigénio promove e conserva o calor, enquanto que o nitrogénio dissipa-o. Com isto, a duração do pneu aumenta.
A nível de benefícios, o uso de nitrogénio na insuflagem de pneus prolonga a sua duração entre 10% a 20%, promove uma melhor resistência ao rolamento, logo, na economia de combustível, tem uma pressão constante e, por isso, promove um estilo de condução uniforme, sob qualquer registo topográfico da estrada.