Márcio Matos
Márcio Matos
10 Jan, 2024 - 15:45

Moçambique: praias de sonho banhadas pelo Índico

Márcio Matos

As praias de Moçambique têm areais amplos, doses extra de beleza natural e um Índico a perder de vista. Marque na agenda!

praia de moçambique

As melhores praias de Moçambique que listamos em seguida ficam entre a Ponta do Ouro e a foz do Rovuma, ou seja, entre Maputo e o Ibo.

Assim, são cerca de 2515 quilómetros de uma costa cheia de esplendor e quase intocada, num país maravilhoso.

A presença de séculos dos portugueses ainda se faz sentir em muitos espaços, mas os moçambicanos empreenderam entretanto um caminho de desenvolvimento que tem no turismo uma das suas áreas de referência.

Nas melhores praias de Moçambique não faltam atrações como o mítico tubarão-baleia, o caril de caranguejo, as dunas de Bazaruto e, claro, um Índico imenso que muda de cor à medida que se segue para norte. Saiba quais são.

5 melhores praias de Moçambique para percorrer e visitar

1

Tofo (Inhambane)

Praias de Tofo

Os coqueiros escondem o areal imenso, onde as crianças locais vendem água de coco (água de lanho), capulanas, espanta‑espíritos e castanhas de caju.

O Índico amplo banha esta enorme praia e, nas imediações, o mercando vende peixe bem fresco todas as manhãs, os hotéis acolhem os muitos turistas e há muita habitação, inclusive de estrangeiros. Há bares com cocktails deliciosos e o tubarão‑baleia é a mais recente atração desta praia.

O Tofo é uma estância descontraída, sempre animada por festas, à exceção da época baixa, ideal para quem procura sossego e tranquilidade. Por isso, se for até lá, não pode deixar de seguir num bote para o mar alto e viver a experiência única de nadar com o tubarão-baleia, isto se ele aparecer, claro.

Se conseguir concretizar o feito anterior com sucesso, então nada como ir até ao Green Turtle, um dos melhores restaurantes de Moçambique, e celebrar com caipirinhas de maracujá e mojitos de manjericão.

2

Vilanculos (Inhambane)

Vista de Vlanculos em Moçambique

Em Vilanculos, o Índico apresenta um tom verde-esmeralda encantador, de verdadeiro postal ilustrado. À medida que se segue para norte, a sua cor torna-se ainda mais fosforescente.

Vilanculos é uma cidade cheia de vida, com um mercado de peixe fresco e animação noturna, quanto baste. Uma experiência que vale a pena, é ir até às ilhas de Bazaruto de barco.

Sob a superfície do mar, há recifes de coral belíssimos e várias espécies animais os colossais dugongos, os últimos da costa africana.

Do cimo das dunas, é possível admirar a paisagem diversificada de Bazaruto, com a sua savana e praia intocadas. Por ali, é possível saborear um caranguejo grelhado no carvão e beber uma cerveja bem fresca.

De regresso a Vilanculos, nada como aproveitar o fim da tarde e o pôr do sol na praia. As mulheres vendem peixe fresco, enquanto as crianças jogam futebol e se ouve falar bitonga ou guitonga, o dialeto dominante em Inhambane.

3

Chocas-Mar (Nampula)

Praia com coqueiros

Nesta zona, o Índico está ainda mais luminoso e incandescente, mas é impossível resistir a alguns encantos da terra, como os elefantes da Gorongosa, as igrejas e os fantasmas da ilha de Moçambique

O destino é o arquipélago das Quirimbas, mas ainda na praia de Chocas-Mar há amêijoas para comprar e outros produtos vendidos no areal, vindos diretamente do mercado.

4

Pemba (Cabo Delgado)

Mar em Pemba Moçambique

À medida que se segue para norte, o Índico fica cada vez mais resplandecente e encantador. É científico: quanto mais a norte, mais o Índico se esmera. O anteriormente chamado Porto Amélia é a terceira maior baía do mundo e é absolutamente encantador.

Por aqui, praias não faltam, desde as exclusivas, às selvagens, sem esquecer as desertas. Em toda elas, o mar é sempre imenso e magnífico.

5

Ibo (Cabo Delgado)

Praias do Índico em Moçambique

O arquipélago das Quirimbas é um destino que desperta muita curiosidade. Para chegar ao Ibo é preciso fazer uma deslumbrante viagem de barco pelos mangais. Este foi um entreposto comercial abastado nos anos negros do tráfico de escravos e da exploração do trabalho forçado.

Atualmente, testemunha a ascensão e queda de um império, cujas marcas ficaram para sempre gravadas na arquitetura e no traçado urbano, bem como no nome das ruas, na profusão de igrejas e nos edifícios coloniais.

O areal perde-se de vista, repleto de mulheres vindas do mercado, e estende-se até à vizinha Quirimba, onde é possível contemplar um pôr do sol inesquecível.

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