Depois de ter sido atualizado, sobretudo quanto à recolha de dados e a metodologia utilizada para a análise, a evidência mais recente mostra que mais de 2,3 milhões de cidadãos portugueses, residentes em Portugal Continental, possuem uma conta poupança.
A amostra corresponde a um leque variado de cidadãos portugueses inseridos em diferentes contextos sociais. No final, a conclusão é de que a ocupação profissional e a classe social da qual os indivíduos fazem parte são dois fatores que acabam por proporcionar comportamentos e hábitos de poupança mais heterogéneos. Já em termos de sexo e região, constata-se que não existem diferenças relevantes.
Desta forma, 47% dos detentores de conta poupança dizem respeito a quadros médios e superiores, sendo que os técnicos especializados e pequenos proprietários, por sua vez, surgem logo de seguida, com uma taxa de 45,7%.
Em termos de classe social, há uma diferença notória: apenas 24,8% das contas poupança são de portugueses pertencentes a classes média baixa e baixa, em contraste com 44,1% das classes alta e média alta.
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