É inegável que ter dinheiro é muito bom. O dinheiro ajuda-nos a conseguir ter mais e melhor, faz-nos viajar, conhecer bons hotéis, comer em bons restaurantes ou proporcionar uma vida melhor aos nossos filhos. Mas o dinheiro é tudo? Que papel tem ele, afinal, nas nossas vidas?
Muitas vezes convivemos com mitos sobre o dinheiro que não passam disso mesmo, de mitos. Se analisarmos bem alguns deles, percebemos que há realmente muita coisa boa que nos é trazida pelo dinheiro, mas ele não é tudo, nem nos faz conseguir tudo o que queremos.
Conheça os 5 mitos sobre o dinheiro que são mais comuns na nossa sociedade.
1. Ter muito dinheiro não exige esforço
Desenganem-se aqueles que acham que ter muito dinheiro não exige esforço nem dá dores de cabeça, porque não é verdade. A realidade é que, para já, ter muito dinheiro pressupõe, desde logo, que já houve esforço para o conseguir, mas mesmo que todo o dinheiro seja fruto de uma herança ou de outro tipo de ganho, a gestão de uma grande fortuna dá muito trabalho. Aplicá-lo, geri-lo, ou gerir os bens que também possam existir, é algo que pode tornar-se um trabalho a tempo inteiro. Quem não tiver esta disponibilidade, ou delega, ou poderá confrontar-se com questões que podem correr mal.
2. O dinheiro traz felicidade
Um dos principais mitos criados na nossa sociedade é a de que o dinheiro traz felicidade. Seria bom se assim fosse, mas tal não é verdade. Isto porque, de fato, o dinheiro traz muitas coisas boas, mas não traz aquilo que é essencial à vida, como o amor, a saúde ou a amizade.
Mais importante do que ter dinheiro, é aprender a utilizá-lo, de forma a conseguir chegar mais perto de momentos que lhe possam trazer coisas boas.
3. O dinheiro nunca chega
Ouve-se dizer muitas vezes que o dinheiro nunca chega, que quanto mais se tem, mais é preciso, mas este é mais um mito criado. Pensar desta forma acaba por ser um erro frequente e que leva, muitas vezes, a que as pessoas fiquem sobre-endividadas, querendo sempre mais e mais.
A técnica para o dinheiro chegar é, primeiramente, reparti-lo pelos bens essenciais e pelos custos fixos, que devem ser adequados aos rendimentos. Só depois disso e para sua segurança financeira, deve pensar em extras. O correto é cada um de nós aprender a gerir e a viver com aquilo que tem, de forma a perceber que o dinheiro é um meio e não um fim em si mesmo.
4. O dinheiro faz-nos melhores e mais desejados
Quem pensa que o dinheiro faz-nos pessoas mais desejadas, desengane-se. Para quem não tiver os pés bem assentes na terra, o dinheiro pode ser um pau de dois bicos. Não somos pessoas melhores, mais amadas ou desejadas por termos dinheiro. A realidade do que é realmente essencial como a saúde, a amizade ou o amor, não se constrói segundo a nossa conta bancária, mas sim segundo o que somos. E o que se é, não deriva do dinheiro. É, por isso, muito importante aprender a separar as coisas.
5. Os investimentos dos outros também servem para mim
Cada caso é um caso e cada fortuna é uma fortuna, que traz diferentes necessidades e que, por isso, requer também diferentes escolhas.
Um dos grandes mitos sobre o dinheiro é pensar que o investimento que o outro faz também é bom para mim. Pode não ser e para não fazer nada que o possa vir a perder muito dinheiro, o mais correto é aconselhar-se com um profissional, de forma a garantir que os investimentos que fizer são os mais indicados para si.
Veja também: