Ekonomista
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22 Dez, 2017 - 09:00

3 mitos sobre o que provoca cancro

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Já toda a gente leu informação que circula online acerca de mitos/verdades sobre o que provoca cancro. Fique a conhecer os factos.

3 mitos sobre o que provoca cancro

Existem imensos equívocos acerca das causas de cancro, que podem levar a preocupações desnecessárias – ou, pelo contrário, descuidos – em relação à saúde.

Muitos destes equívocos circulam na internet e são lidos e partilhados todos os dias, estando relacionados com produtos que são usados e consumidos no quotidiano. Antes de entrar em pânico ou tomar medidas, fique a conhecer alguns factos acerca de mitos/verdades sobre o que provoca cancro.

3 coisas que provocam cancro: mito ou verdade?

1. Mito: antitranspirantes e desodorizantes provocam cancro da mama

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Não existem evidências conclusivas que relacionem o uso de antitranspirantes e/ou desodorizantes com cancro da mama, de acordo com o National Cancer Institute.

Alguns relatórios indicam que estes produtos contêm substâncias prejudiciais para o corpo, como o alumínio. Mas não foram realizados estudos clínicos que traduzam uma relação direta entre estes produtos e o cancro da mama.

2. Mito: recipientes de plástico no microondas libertam substâncias cancerígenas

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Os recipientes de plástico de microondas são seguros. No entanto, recipientes que não foram concebidos para ser aquecidos neste aparelho podem derreter e potencialmente derramar químicos na comida.

Por isso, evite usar no microondas recipientes que não foram criados para ser aquecidos neste eletrodoméstico. Verifique sempre os rótulos com atenção.

3. Mito: pessoas com cancro não devem consumir açúcar, pois faz com que o cancro se espalhe

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O consumo de açúcar não faz com que o cancro se alastre mais rapidamente. Todas as células, incluindo as células cancerígenas, precisam de açúcar (glicose) para ter energia. Mas fazer com que o açúcar chegue às células cancerígenas não acelera o seu crescimento. Do mesmo modo que evitar que estas células não recebam açúcar não abranda o seu crescimento.

Este equívoco pode ter tido origem, em parte, num mal-entendido relacionado com a emissão de pósitron nas tomografias, que usam uma pequena quantidade de um rastreador radioativo – tipicamente uma forma de glicose.

Todos os tecidos no corpo absorvem este rastreador, mas alguns usam mais energia – incluindo as células cancerígenas – e, por isso, absorvem maiores quantidades. Por essa razão, concluiu-se que as células cancerígenas crescem mais depressa quando têm acesso a mais açúcar. O que não é verdade.

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