Muito se fala sobre como procurar ou encontrar emprego. Desde dicas para melhorar o seu Curriculum Vitae (CV), a técnicas para brillhar na sua entrevista de emprego ou como otimizar os seus perfis nas redes sociais para chamar a atenção dos recrutadores. Até aqui tudo bem, o problema é mesmo depois de conseguir o emprego há sempre o risco de poder vir a ser despedido. Para evitar que isso aconteça nada melhor que saber quais são os motivos mais frequentes que levam ao despedimento de profissionais e evitar esse “risco”.
6 Razões frequentes para um profissional ser despedido
Passar por um despedimento pode ser uma experiência traumática e as consequências podem ser devastadoras. E não, não é exagero. Se há profissionais que são capazes de “dar a volta por cima” rapidamente, outros há que ficam sem saber o que fazer. O problema é que nem sempre é possível prever um despedimento. Mas porque a preparação é sempre a sua melhor defesa, saiba quais são as causas mais comuns para despedir profissionais.
1. Mau desempenho
Um profissional é contratado para ocupar uma determinada posição e desempenhar funções específicas, se ao fim de algum tempo os seus empregadores chegarem à conclusão que o seu desempenho está aquém das expetativas ou (pior) que não tem vindo a fazer um bom trabalho, o mais certo é acabarem por despedi-lo. Para evitar que isso aconteça, faça autoavaliações periódicas do seu trabalho e da sua performance para perceber se tem vindo a ser consistente com o pretendido e, se necessário, melhorar os seus índices de desempenho.
Receba as nossas melhores dicas no seu e-mail. Registe-se no E-Konomista. Diariamente, levamos até si a informação de emprego mais relevante.
2. Atrasos e faltas constantes
Sim, todos têm imprevistos e por vezes chegam depois da hora de entrada no trabalho ou se veem mesmo forçados a faltar. Mas os imprevistos são ocasionais, não constantes. Se existe um horário de trabalho é para ser cumprido. Ao fim de algum tempo os seus empregadores vão acabar por deixar de ser pacientes e esse comportamento pode justificar um despedimento.
3. Má atitude
O comportamento e a forma como um profissional se relaciona com as suas chefias e colegas também são analisadas pelos empregadores. A ideia é que os colaboradores se integrem na cultura da empresa. Um profissional que claramente não consiga “encaixar-se” na equipa ou que crie problemas entre os vários elementos tem grandes probabilidades de (mais dia, menos dia) ser despedido. Por isso, avalie a empresa, a sua cultura, analise a forma como os colaboradores se relacionam entre si e, acima de tudo, tente criar boas relações com as pessoas que o rodeiam.
4. Mentir no CV
Na altura da candidatura até pode parecer boa ideia dizer que tem conhecimentos de uma determinada área ou que é experiente numa certa função, mas acredite que não é. Quando os recrutadores descobrirem (e vão acabar por descobrir) que um mentiu na sua candidatura, para obter o emprego, não vão ficar – nada – satisfeitos e o resultado mais provável é mostrarem-lhe o caminho para a rua. Uma vez quebrada a confiança entre um profissional e a empresa que o emprega, não há muito a fazer. A regra é simples: não o faça e não será despedido por isso.
5. Quebra do sigilo profissional
Existe uma razão para os contratos de trabalho conterem cláusulas de confidencialidade e sigilo profissional: para serem cumpridas. A violação desses princípios é razão mais do que suficiente para despedir um profissional.
6. Cortes orçamentais
Sim, esta é uma das causas mais comuns e cada vez mais frequentes. Perante as dificuldades que o mercado de trabalho enfrenta são muitas as empresas que se veem forçadas a dispensar alguns (senão muitos) dos seus colaboradores. O segredo para evitar ser despedido mesmo perante situações de cortes orçamentais passa por tornar-se um ativo essencial para a empresa.
Como não ser despedido?
Ninguém é despedido sem qualquer razão. Há sempre uma. Seja porque você enquanto profissional falhou nas suas obrigações ou porque a empresa atravessa uma fase má, há sempre uma razão para justificar um despedimento (mesmo que não seja culpa sua). Algumas podem, no entanto, ser evitadas. Falamos daquelas relacionadas com o seu comportamento e atitudes no local de trabalho. Se quer evitar ser despedido só precisa de se avaliar esporadicamente e corrigir as suas possíveis falhas.
Ainda assim, é importante que perceba que enquanto profissional e em caso de despedimento tem direitos e deveres. Por isso informe-se sobre os vários tipos de despedimento, as razões que os podem motivar e, claro, sobre os seus direitos (nomeadamente, indemnizações ou compensações, por exemplo).
Veja também: