Todos os anos, as salas de leilões enchem-se de interessados em arte. Um negócio que movimenta milhões em todo o mundo e que atrai cada vez mais apaixonados pelo universo vintage de luxo.
Entre os licitadores, já não vemos apenas os amantes da arte e da história, mas é possível encontrar uma nova estipe deles: os colecionadores de hoje são investidores que gerem fortunas e que, inevitavelmente, vêem a arte como uma forma de multiplicar dinheiro e criar uma rede de investimentos sólida e mais segura. Se esta prática ainda é desconhecida para muitos, há 5 bons motivos para investir em arte que precisa conhecer.
Ao longo dos últimos anos, investidores têm contribuído para um verdadeiro “boom” do setor da venda de arte e as oportunidades que valem milhões são cada vez mais frequentes. Há muita gente de olhos postos neste mercado, e pronta a oferecer o melhor lance por um objeto que, imagine, pode ter em casa. A P55 é um exemplo de loja portuguesa que pratica leilões de artigos de luxo vintage, e ela garante: o tesouro que muitos procuram pode estar aí em casa.
Sabia que pode vender o que tem em casa?
Uma serigrafia, uma pintura, uma escultura, um móvel de luxo. Antiguidades que muitas vezes sobrevivem aos anos ainda escondidas dos seus verdadeiros interessados. O mercado está em ascensão e é possível que qualquer um possa fazer dinheiro com ele.
No caso da P55, a regra é simples: se tem um artigo que acredite ter valor no mercado em questão, basta pedir uma avaliação, enviar imagens detalhadas e seguir os conselhos dos maiores especialistas na questão. Seja em loja física, um amplo espaço com mais de 1000 m² junto ao mar de Matosinhos, através da loja online ou dos leilões mensais que a P55 realiza, o objetivo é um só: transformar em dinheiro aquilo que guarda há tantos anos em casa.
Já foi à procura do que tem em casa para vender? Se ainda não foi e quer entender mais sobre o assunto, vai querer saber o porquê deste mercado estar a crescer a passos largos. Conheça os 5 grande motivos para investir em arte e saiba por que há tantos interessados na questão.
5 motivos para investir em arte
1 . Complementar aplicações financeiras
Se na Europa e nos Estados Unidos as taxas de juro parecem estagnar anémicas e os clássicos produtos financeiros parecem não render com a segurança desejada, o mercado das artes continua a crescer, e, embora não substitua os investimentos tradicionais, pode perfeitamente complementar os ganhos. As filas de colecionadores aumentam de acordo com o apetite do sistema financeiro e a arte mostra-se um caminho a ter em conta.
A razão está no facto de serem objetos que tendem a aumentar de valor com o passar dos anos. Porém, o importante a ter em conta é saber fazer a compra certa. Para isso, é inevitável recorrer ao aconselhamento de especialista credenciados na área.
2 . Este é um mercado que envolve milhões
De acordo com números recentes divulgados pela maior feira de arte do mundo, a Telaf, as vendas do setor ultrapassaram os 60 mil milhões de euros no ano de 2014, um valor que é histórico e marca o crescimento deste mercado a nível global.
3 . Perspetiva de constante crescimento
A procura pelo mercado da arte continua a crescer à medida que aumenta o número de novos compradores vindos do mundo financeiro. Um relatório da Deloitte aponta que 64% dos colecionadores já admitem que o processo de compra tem em conta o retorno financeiro. Ou seja, a arte é hoje mais do que uma paixão. É um negócio.
O mesmo relatório diz que 78% dos profissionais gestores de fortunas acredita que a arte deve ser um meio de investimento. Um terço deles ambiciona o aumento do número de compradores interessados em artigos colecionáveis. Tudo isso, apesar da crise financeira instalada.
4 . A compra valoriza com o tempo
A arte valoriza com o passar dos anos. É possível, por exemplo, que uma pintura dos anos 80 valha 10 vezes mais nos dias de hoje. É importante perceber que a arte é um investimento a longo prazo e que, neste sentido, ela é muito mais rentável do que qualquer outra opção de investimento.
5 . O contentamento
A arte tem um valor inestimável: o de provocar os sentidos e melhorar a vida de quem a consome.
Investir dinheiro em arte não é como investir na bolsa de valores. A compra permite que o investidor conviva com o que comprou e usufrua esteticamente do objeto de investimento. O prazer visual é um importante motivo para comprar arte.
Está interessado em comprar arte?
Confira as dicas do E-konomista: O mercado de arte, ao contrário dos outros mercados de investimento, não é regulado. Isto implica alguns riscos a ter em conta, como por exemplo, compreender que a arte pode não dar o retorno necessário e que é preciso haver liquidez para suportar possíveis prejuízos envolvidos. Por exemplo, especialistas acreditam que o passado de um objeto de arte não pode influenciar no seu futuro. Ou seja, o que já rendeu muito dinheiro pode passar a render menos. Não há uma regra que defina e os riscos existem.
Que cuidados ter na hora da compra?
1 . Qualidade
Avalie o contexto histórico envolvido no artigo em questão, bem como o trabalho do artista.
2 . Autenticidade
Confirme, esclareça e reduza os riscos através de um bom aconselhamento de avaliadores e peritos.
3 . Condição/Estado do artigo
É fundamental que o artigo de interesse esteja em boa condição. Mais uma vez, peça a opinião de especialistas no assunto.
4 . Raridade
Quanto mais raro o objeto, maior o seu valor de mercado. O número de exemplares e as vezes em que está disponível para venda são bons medidores a ter em conta.
5 . Valor
Escolhas baseadas no preço podem não ser acertadas. Na hora de comprar arte, o gosto pelo assunto e a inteligência na hora da compra podem ajudar a compor coleções que sobrevivem ao tempo da melhor forma… Ou seja, a valorizar.
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