Circular com os pneus carecas não só pode dar direito a uma multa, como também pode ser extremamente perigoso. Carros com pneus em mau estado são responsáveis por uma grande parte dos acidentes nas estradas, e neste artigo vamos dar uma vista de olhos a alguns dos maiores riscos associados à circulação com pneus neste estado.
Lembre-se de cuidar como deve ser dos pneus do seu carro, para não pôr em risco a sua segurança, e a dos outros à sua volta. É importante também verificar regularmente a profundidade do piso dos seus pneus para que esta não fique abaixo de 1,6mm.
4 motivos para não negligenciar os seus pneus
1. Aquaplaning
Um dos maiores riscos que corre ao circular com pneus carecas é o de aquaplaning, ou aquaplanagem. Isto significa que em dias de chuva, corre o risco de a água por baixo dos seus pneus não os deixar ter tração ao solo, o que pode levar à perda de controlo do seu automóvel.
Os sulcos de um pneu ajudam a escoar a água para que este continue a ter tração ao solo, mesmo em dias chuvosos. Quando tem pneus carecas, a água não é escoada com eficácia.
2. Aumento da distância de travagem
Um pneu sem os sulcos tem menos aderência ao solo, especialmente se este estiver molhado. Em dias de chuva, isto pode significar um aumento considerável na distância de travagem. Este tempo, como todos sabemos, pode ser a diferença entre um grande susto e um grande desastre.
3. Sobreviragem, ou subviragem
A falta de tração nos pneus do carro pode levar à subviragem, ou à sobreviragem. No primeiro caso o carro apenas não vira da forma que o condutor quer – o que por si só já pode ser perigoso. No segundo, o carro pode até começar a surfar em piso molhado, algo que pode, com facilidade, preceder um acidente.
Assim, quando apenas se compram dois pneus novos, colocam-se sempre atrás e nunca à frente. Na estrada, a segurança nunca pode ser negligenciada.
4. Coima
Muitas vezes a coima aplicada a quem não cumpre o Código da Estrada (CE) é um verdadeiro terror para muitos condutores. No caso de circular com os pneus carecas sujeita-se a uma coima que vai dos €250 aos €1250, de acordo com o artigo 114º do CE. Estes são valores que fazem mossa em qualquer orçamento.
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