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Já se perguntou quais são os municípios com maior e menor poder de compra? O Instituto Nacional de Estatística (INE) e o PORDATA têm a resposta que procura.
As contas foram feitas aos 308 municípios portugueses (incluindo as ilhas da Madeira e dos Açores) e os resultados podem ser consultados na base de dados sobre Portugal.
Vamos ao que interessa: números efetivos. Falando em regiões, as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto estão acima da média nacional (100,8%) e destacam-se das restantes zonas do país.
Assim sendo, analisando o indicador de poder de compra, Lisboa está no topo da lista (207,9%), seguido de Oeiras (180,7%) e do Porto (169,8%).
No fundo da tabela encontram-se os municípios de Celorico de Basto (56,6%), Tabuaço (56,6%) e Cinfães (56,5%).
Municípios com maior e menor poder de compra: dados por regiões
Sabemos que as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto estão acima da média. Quanto às regiões nacionais, Algarve (96,4%), Norte (92,0%), Centro (89,2%) e Alentejo (89,4%) encontram-se abaixo da média nacional.
Em termos gerais, o território nacional tem maior poder de compra do que as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores: Portugal chega aos 100,8%, enquanto a Madeira atinge os 86,0% e os Açores os 84,6%.
Capitais de distrito destacam-se do panorama nacional
Nesta lista de municípios com maior e menor poder de compra também se destacam algumas capitais de distrito que atingem valores acima da média nacional: é o caso de Faro (132,3%), Coimbra (130,3%), Aveiro (123,5%), Funchal (111,9%) ou Évora (111%).
Índice de confiança dos portugueses está a aumentar
No segundo trimestre deste ano, a confiança dos portugueses atingiu os 82 pontos, o valor mais alto de sempre. Segundo os dados da Nielsen, o índice subiu 17 pontos em relação ao mesmo período do ano anterior e ficou ligeiramente abaixo da média europeia, que se situa nos 85 pontos.
Ainda assim, estes números colocam a confiança dos consumidores portugueses à frente de países como França (75 pontos), Rússia (70), Itália (58) ou Grécia (52).
Segundo o mesmo estudo, os portugueses estão a gastar mais mas, ainda assim, a poupança ainda é uma prioridade para 45% dos cidadãos nacionais. De acordo com Ana Paula Barbosa, da Nielsen Portugal, estes resultados mostram que “as melhorias da situação nacional após o período de crise e este sentimento de recuperação tornaram os portugueses mais otimistas”.
Este inquérito foi feito via online a 30000 inquiridos em 63 países. Em Portugal, o estudo foi feito entre os dias 20 de maio a 10 de junho com uma amostra de 499 inquiridos.
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