A aprendizagem de música traz, obviamente, inúmeros benefícios para crianças, jovens e adultos. Desenvolve-se um conjunto de competências de especial importância: a paciência e a concentração, a autodisciplina e a coordenação, a capacidade de memorização, o trabalho em equipa (por exemplo, numa orquestra), a persistência e a sensibilidade, entre tantas outras.
Todas estas competências são relevantes e contribuem para um desenvolvimento saudável, promovem a expressão pessoal e o bem estar. Não surpreende, então, que a musicoterapia seja – cada vez mais – um recurso possível para ajudar a promover a saúde. Mas afinal, como se dá a utilização da música para fins terapêuticos? Descubra neste artigo.
O que é a musicoterapia?
Embora não exista uma única definição, podemos dizer que a musicoterapia é uma intervenção clínica que pretende ajudar um determinado indivíduo a melhorar a sua saúde física e mental. Ou seja, trata-se da utilização da música, com o apoio de um musicoterapeuta, com o objetivo de restabelecer determinadas funções ao indivíduo e melhorar a sua qualidade de vida – através de experiências musicais e de um conjunto de elementos (ritmos, sons, melodias e harmonias).
Quem é o musicoterapeuta?
É um profissional devidamente qualificado (ou seja, com formação académica superior, através da conclusão de um Mestrado em Musicoterapia). Desta forma, o musicoterapeuta pode exercer musicoterapia e orientar ações de formação, oficinas ou cursos nessa área. Existem alguns pré-requisitos para exercer esta atividade: formação na área da música, prática e supervisão clínica, desenvolvimento pessoal e outra formação complementar relevante.
O que faz um musicoterapeuta?
Em termos gerais, o musicoterapeuta avalia o bem-estar físico e emocional do indivíduo, assim como um conjunto de outras competências. Cada sessão de musicoterapia é planificada de acordo com as necessidades da pessoa ou de um determinado grupo de pessoas. Recorre-se à improvisação, à audição, à prática musical ou até mesmo à escrita de canções. É realizada uma avaliação contínua e um acompanhamento personalizado.
A quem se destina a musicoterapia?
Qualquer criança, jovem, adulto ou sénior pode participar em sessões de musicoterapia. Essas sessões podem ser individuais ou em grupo e têm uma duração variável. Os participantes não precisam de saber tocar um instrumento: a formação musical não é um requisito e a musicoterapia não tem como objetivo a aprendizagem de um instrumento musical.
Quais são os principais benefícios da musicoterapia?
As sessões de musicoterapia podem contribuir para reduzir a ansiedade, controlar a impulsividade, assim como promover a expressão de sentimentos e de emoções. Além disso, são igualmente úteis para estimular o movimento e promover uma postura corporal mais adequada. A musicoterapia pode também ajudar no desenvolvimento da fala e da comunicação.
Ainda tem dúvidas sobre os incríveis poderes da música?
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