A China com um nível de poupança das famílias de cerca de 40% lidera destacada este top. Este crescimento verifica-se de forma sustentada desde o início da década passada e assenta principalmente no facto do mercado financeiro chinês ser pouco desenvolvido e dispôr ainda de um sistema de Segurança Social bastante frágil.
Em segundo lugar, surge a Alemanha. Apesar de possuir um serviço de assistência social bastante desenvolvido, surpreendentemente os níveis de poupança na Alemanha são elevados. Depois de se ter registado um decréscimo na década de 90, talvez devido à unfiicação das duas Alemanhas, a poupança das famílias alemãs cresceu para perto de 12,5%.
Estados Unidos e Brasil, apresentam níveis de poupança semelhantes: 6% para os primeiros e 7,6% para as famílias brasileiras. No caso dos Estados Unidos, o acesso fácil e rápido a dinheiro sempre foi um entrave à poupança. Os norte-americanos nunca sentiram necessidade de poupar. No entanto, tem-se verificado uma dimunição no consumo e, consequentemente, um aumenta da poupança.
No caso do Brasil, a elevada carga fiscal e os fracos serviços públicos obrigam as famílias brasileiras a desembolsar reais para satisfazer necessidades básicas como educação e saúde.
Por fim, surge o Japão com um nível de poupança bastante baixo: 2,6%.
Esta taxa já foi de cerca de 15%, mas nos anos 90, a década perdida de economia nipónica desencitivou a poupança. Este facto, aliado aos problemas demográficos da sociedade japonesa, ajudam a explicar este baixo nível de poupança das famílas do país do Sol Nascente.
Fonte: Revista Veja.
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