A HDM Global lançou o Nokia 6 em janeiro de 2017, tendo este telemóvel de gama média sido um dos smartphones que mais hype gerou para este ano.
Durante décadas, a marca finlandesa foi conhecida por criar telemóveis muito robustos e resistentes, que duravam anos e anos. Com o Nokia 6, os finlandeses quiseram voltar a dar ênfase a esta característica, apresentando este como um smartphone “concebido para ser perfeito, fabricado para durar, feito para resistir ao dia-a-dia”.
O dispositivo está disponível a um preço acessível, tem um grande ecrã Full HD e o sistema operativo é o Android Nougat. O grande senão deste telemóvel é o design.
Nokia 6: um telemóvel, duas versões
Este dispositivo da Nokia foi lançado em duas versões: primeiro numa versão para o mercado chinês e, depois, numa outra versão global. A versão global não tem notificações LED, enquanto a versão chinesa se acende quando o smartphone está a carregar ou quando há chamadas perdidas.
Outra diferença é que a versão internacional vem com um pacote funcional da Google logo que se tira da caixa, enquanto a outra versão apenas tem um update recente. Mas a versão global acabou por corrigir alguns aspetos menos bons da versão do mercado chinês.
Análise Nokia 6: boa robustez, má estética
O Nokia 6 é feito de alumínio e é muito resistente. É, de facto, um dispositivo feito para durar.
O botão principal/leitor de impressões digitais podia estar mais bem localizado e pode levar algum tempo por parte do utilizador para se habituar à sua localização, por estar perto das bordas do telemóvel.
O ecrã Full HD e o software são os dois grandes trunfos deste equipamento. O ecrã home é bastante distinto: todos os ícones de sistema e de aplicações já instaladas estão pintados a azul, e estão todos em círculos.
A versão global veio corrigir alguns defeitos da versão chinesa, como a qualidade da fotografia. Mas o processador ainda podia ser melhorado.
O maior problema que ficou por resolver é o design, que deixa algo a desejar. Outra falha é que, com um uso mais intenso, o dispositivo acaba por aquecer e ficar mais lento (lá está, o processador podia ser melhor).
Contudo, a Nokia tem razão numa coisa: o produto é resistente. O clean software Android e a bateria duradoura (apesar de demorar demasiado tempo a carregar) são pontos extra, mas fica um pouco por aí.
Há telemóveis melhores ao preço do Nokia 6 e mais consistentes no que toca à performance.
Especificações técnicas | |
Ecrã | 5.5″ IPS LCD, resolução 1,920×1,080px, 403ppi |
Câmara traseira | 16MP, 1.0µm pixel, f/2.0 aperture; dual-tone dual-LED flash; captura vídeo a 1080p |
Câmara frontal | 8MP, 1.12µm pixel; captura vídeo a 1080p |
Sistema operativo | Android 7.1.1 Nougat |
Processador | Qualcomm Snapdragon 430; octa-core 1.4GHz Cortex-A53 CPU, Adreno 505 GPU |
Memória | 3GB/4GB de RAM; 32GB/64GB de armazenamento |
Bateria | 3,000mAh, não amovível |
Conectividade | Dual-SIM; Cat.4 LTE (150/50Mbps); microUSB 2.0; Wi-Fi a/b/g/n/ac; GPS; Bluetooth 4.1; FM Radio; NFC |
Outras | Leitor de impressões digitais; slot híbrido microSD; dual speakers; jack de 3.5mm |
Preço | A partir de 238,90€ |
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