Nos dias de hoje, torna-se impossível acompanhar a rapidez da partilha de informação na Internet. As ligações à Internet são cada vez melhores, os dispositivos móveis cada vez mais desenvolvidos e há uma vontade crescente por parte dos utilizadores de acompanharem todo e qualquer acontecimento. No entanto, é importante ter cuidados com as famosas fake news, isto é, notícias falsas no Facebook.
Notícias falsas no Facebook: como proliferam e como evitá-las
É quase certo que já passaram pelo seu feed de notícias do Facebook notícias falsas e que nem tenha notado. Muitas vezes ignora, outras abre e algumas vezes até chega a partilhar esse conteúdo. No entanto, nunca tem em mente confirmar a veracidade dessas notícias, uma vez que parte do princípio que se trata de conteúdo credível.
Engane-se. Existem muitas notícias falsas a circular no Facebook e é difícil conter a sua proliferação e consequente partilha, já que em causa está uma rede social, ou seja, uma plataforma que depende da atividade dos seus utilizadores. É importante que se considere este fator, uma vez que, nesta equação, está a atividade de milhões de utilizadores desta rede.
As notícias falsas sempre foram “plantadas” no Facebook. É uma plataforma que, ao nível da partilha de conteúdos, não tem políticas que impeçam a partilha de conteúdo informativo – o Facebook apenas impede a partilha de conteúdos que constituam ofensas públicas (como nudez ou pornografia). Esta rede social não tem, por isso, maneira de distinguir conteúdo verdadeiro e falso.
As fake news ganharam destaque com a eleição de Trump em 2016. Depois de várias análises e estudos, chegou-se à conclusão de que foram partilhadas notícias falsas que davam destaque à campanha do atual Presidente americano – e que forneciam updates sobre a ótima campanha que, alegadamente, estava a fazer.
Como identificar e evitar as notícias falsas no Facebook
Deve ter em conta que, uma plataforma como o Facebook, funciona com base em algoritmos muito específicos e complexos que, no fundo, possibilitam o bom funcionamento desta rede social e garantem que não existem erros maiores.
É com base neste raciocínio que deve assumir que, para identificar estas notícias falsas, deve estar ainda mais atento ao seu feed de notícias.
No entanto, e para que o Facebook consiga ter algum “controlo” sobre a situação e garantir que os seus utilizadores não são induzidos em erro, foi proposta a criação de um botão de “mais informações” que vai acompanhar as notícias partilhadas no Facebook provenientes de fontes menos credíveis. Ao clicar nele, o utilizador poderá ter acesso a vários links de outras fontes sobre o mesmo conteúdo.
Com este acesso, o Facebook espera que o utilizador tire as suas próprias conclusões depois de estar devidamente informado, sobretudo depois de consultar as ligações disponíveis sobre a informação em dúvida.
Assim, a empresa assegura-se de que o alertou o utilizador para a possibilidade de um conteúdo não ser verdadeiro, deixando ao próprio a responsabilidade da decisão.
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