Share the post "Matrículas já valeram 2136 contra-ordenações nos primeiros seis meses do ano"
A nova série de matrículas entrou em vigor a 3 de Março de 2020, e muitos portugueses se apressaram por fazer a transição do anterior esquema para o atual. A pressa é inimiga da perfeição, e como tal, muitas das primeiras matrículas emitidas acabaram por não estar em conformidade com a lei.
A Polícia de Segurança Pública revelou os seus dados relativos a autos levantados nos primeiros 6 meses do ano, onde constavam 2136 contra-ordenações relativas à ilegalidade das matrículas. Um aumento de 248 multas em comparação com o período homólogo de 2019. Mais de metade destes autos ocorreram nos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal.
O tipo mais comum de contra-ordenação prende-se com o não cumprimento dos termos da lei, que estipula determinadas regras para a circulação, como por exemplo o tamanho dos números e letras e o espaço entre eles, por exemplo. Nos primeiros seis meses, foram multados 1405 veículos neste tipo de situação. E é precisamente neste enquadramento onde são verificadas as ilegalidades com as novas matrículas.
Outra das razões para as multas são as “avarias de fácil reparação”, adianta a PSP. Fatores como a falta de cor de uma letra ou cor errada na matrícula. Estas representaram 570 do total de contra-ordenações.
Recorde que as infrações relativas às placas de matrícula são punidas com coima variável entre 120 e 600€, podendo levar inclusive à apreensão do veículo.
Ainda que não sejam obrigatórias, segundo o IMT, até Agosto de 2020 foram registados 104 470 automóveis com a nova série de matrículas. Destes, 79 541 são automóveis ligeiros. Recorde-se que as matrículas compostas por dois grupos de letras, nas extremidades, e um grupo de algarismos, ao centro, está previsto entre 45 a 74 anos.