De acordo com o Plano Estratégico dos Transportes é possivel a introdução de uma nova taxa sobre os combustíveis, a chamada “taxa de mobilidade”, de forma a financiar uma rede de combustíveis low cost.
A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC) já se pronunciou quanto a esta possibilidade e lembra que o sector já está sobrecarregado com os impostos existentes, que levam à consequente subida de preços. Lembra também que nos últimos anos, mais de 400 postos de combustíveis foram encerrados devido às dificuldades enfrentadas pelo sector.
De acordo com a associação, esta medida de criar uma rede de combustíveis low cost, pode não ser a melhor solução, pois coloca em risco a sobrevivência de muitos postos de abastecimento, recordando que “já existem em Portugal 2.500 postos de combustíveis e que uma grande parte vive já com sérias e graves dificuldades”. Em vez dessa medida, a ANAREC defende que a venda dos combustíveis baratos seja liberalizada a qualquer bomba.
Aliás, já antes de se falar nesta possibilidade, a associação sempre defendeu que “todos os revendedores de combustíveis gostariam de praticar preços mais competitivos, nomeadamente através da venda de um produto mais barato”.
Desta forma, o consumidor teria ao seu dispôr num só posto de combustível todos os produtos, tendo a liberdade de escolher o pretendido para abastecer o veículo, podendo assim, poupar no combustível, tornando o sector bem mais competitivo, além de responder ao contexto de contenção económica em que o país se encontra.