Em termos gerais, os bancos financiaram muito menos a economia nacional, aliás, verificou-se uma queda de cerca de 20% em relação ao ano anterior.
A nível de crédito habitação, em Outubro registou-se uma queda histórica, já que em relação ao mesmo mês do ano anterior, a banca teve uma quebra de 67,63%.
É curioso como em Outubro a banca financiou 236 milhões de euros para comprar casa, quando em anos anteriores os valores estavam bem acima dos mil milhões de euros por mês em 2007 e 2009, por exemplo.
Já no final do ano passado, a banca tinha alertado para o facto de pretender fazer cortes significativos no financiamento a entidades públicas.
Também novos empréstimos para o crédito ao consumo desceu para 200 milhões de euros, o que em termos homólogos, implica uma quebra nas novas operações, de cerca de 18%. Já os créditos para educação e os empresários por conta própria, verificaram uma subida mensal de 16,15% para 302 milhões de euros.
O crédito novo concedido, perto de 3,87 mil milhões de euros, foi principalmente destinado a empresas, sendo que as familias ficaram com 738 milhões de euros.
De acordo com o Banco de Portugal, o crédito malparado atingiu o seu valor histórico, quer no que se refere às familias como às empresas.