A Ucrânia e o Médio Oriente estão sob um clima de instabilidade que tem despertado atenção, dos estados-membros da União Europeia, ora porque indirectamente várias nações estão a ser afectadas economicamente e os conflitos traduzem-se em muitos custos, que afectam toda a população em geral.
Entre opinião de políticos, economistas e, até mesmo, teóricos este conflito pode ser o despoletar de uma nova guerra mundial, quer pelo impacto que se tem verificado, quer pela relevância que tem tido por todo o mundo.
Hollande, Presidente francês, questionou estes dias “como podemos permanecer neutros quando um avião civil é abatido sobre a Ucrânia, como podemos permanecer neutros perante o massacre de civis no Iraque ou na Síria […] como podemos permanecer neutros quando em Gaza um conflito sangrento dura há mais de um mês? (…) não podemos ser apenas os guardiões da paz. Temos de assumir as nossas responsabilidades.”
Esta é a opinião de vários dirigentes europeus, porém a verificar-se uma acção por parte destes estados qual é o desfecho previsto? Um diálogo diplomático marcado pela compreensão e solidariedade perante os povos ou um alargamento do conflito a mais países, assim como consequências avassaladoras para os povos?
Creio que é necessário agir-se, criar estratégias de cooperação, dissuasão e, até mesmo, negociação. Contudo, assusta-me o peso que estas acções possam ter para nós Europeus, sendo uma organização supranacional cujo objectivo é a União dos Povos e a Paz Internacional, devemos construir relações sólidas baseadas na igualdade, respeito e fomentar isso por todos os outros estados.
Assim, estamos num abismo, cujos próximos passos podem definir o futuro das relações internacionais, os constrangimentos de uma decisão que afecta milhares de pessoas, o envolvimento de muito dinheiro e a segurança de um estado não pode ser discutido em segundos.
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