Um inquérito ligado à OCDE mostrou recentemente que os os portugueses são muito ligados às finanças pessoais, mas que não ligam assim tanto à poupança. Quase todos os dias ouvimos falar nela, em como ela é importante e como devemos fazer todos os possíveis para amealhar o máximo que conseguirmos. No entanto, se dermos um passo atrás, temos de perguntar: afinal, o que é a poupança?
Definição de poupança
A poupança é a parcela dos nossos rendimentos que não são gastos no período em que os recebemos. Por não sabermos o que nos vai acontecer no futuro, devemos sempre guardar parte do que recebemos para tratar de possíveis emergências. Sem a poupança, uma avaria no carro pode vir a ser uma catástrofe.
Podemos identificar o que é a poupança ao subtrairmos o que gastamos àquilo que ganhamos. Enquanto alguns académicos defendem que a poupança é determinada pelos rendimentos (os mais ricos tendem a poupar mais), outros defendem que quanto maior o rendimento, maiores são os gastos.
A segurança de poupar
Saber o que é a poupança é importante, mas temos também de olhar para as suas vantagens. Ao pouparmos estamos não só a garantir que teremos estabilidade financeira no futuro, como estamos a garantir que estamos seguros assim que acontecer algum imprevisto, como uma avaria no carro.
Por termos recursos disponíveis, podemos melhorar a nossa qualidade de vida, e tentar atingir objetivos que seriam inalcançáveis se tivéssemos de nos sujeitar a tudo o que rende dinheiro. Por norma, a poupança é aplicada em produtos financeiros seguros – como as contas poupança – que nos garantem a disponibilidade do dinheiro, mas que rendem pouco.
Poupança vs. investimento
Agora que sabemos o que é a poupança, podemos aventurar-nos e compará-lo ao investimento. Há quem confunda os dois conceitos, apesar de ter o dinheiro no banco e investir na bolsa não ser a mesma coisa.
A poupança é feita para que possamos ter o dinheiro acessível a qualquer altura e geralmente corresponde ao dinheiro que colocamos em produtos seguros, para que não o percamos – há até quem use o colchão para o guardar. A flexibilidade e segurança que temos em produtos de poupança fazem com que as taxas de juros sejam, por norma, baixas.
Por outro lado temos o investimento, que costuma acabar por ser mais arriscado apesar de trazer também maiores recompensas. Normalmente investimentos mais arriscados – nos quais podemos perder todo o dinheiro investido com facilidade – acabam por trazer também maiores recompensas.
Apesar da baixa valorização, a poupança é a melhor opção para quem não se pode dar ao luxo de arriscar perder o dinheiro que tem.
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